Autores trazem totens com releituras dos principais protagonistas da Semana de Arte Moderna a fim de promover uma reflexão sobre o que foi esse evento e como ele está sendo comemorado neste ano no Brasil
Estudantes do curso de Letras da Universidade Cidade de São Paulo (Unicid) realizam a exposição “Centenário da Semana de Arte Moderna: releituras e repercussões” até o dia 13 de setembro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h, e aos sábados das 8h30 às 12h30, na Biblioteca da Instituição, aberta ao público gratuitamente.
A exposição reunirá totens com alguns dos principais protagonistas que participaram direta ou indiretamente desse evento histórico, que revolucionou as artes no início do século XX. Os totens são releituras dos artistas Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Guiomar Novaes, Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Menotti Del Picchia, Manuel Bandeira, Heitor Villa-Lobos e outros.
A mostra, organizada pelos alunos do 1º e 6º semestre do curso de Letras da Unicid, tem como objetivo divulgar os 100 anos da Semana de Arte Moderna brasileira, que ocorre neste ano, a fim de promover uma reflexão sobre o que foi esse evento e como ele está sendo comemorado. As obras são fruto de pesquisas feitas pelos estudantes sob a orientação das professoras Helba Carvalho e Ana Elvira Luciano Gebara.
“Além disso, a exposição terá informações sobre o que foi a Semana de 22, curiosidades, polêmicas e o legado deixado por esse evento que carrega o mito de ter iniciado o Modernismo no Brasil. Mito este questionado hoje por alguns pesquisadores e por outros validado. Também, nos prismas, você encontrará alguns eventos, dentro e fora do Brasil, que foram realizados neste ano para a comemoração do Centenário da Semana”, diz professora Helba Carvalho.
“Neste ano, comemoramos os 100 anos da Semana de Arte Moderna, que ocorreu em fevereiro de 1922, no Theatro Municipal de São Paulo. E para esse marco das artes brasileiras, a exposição dos alunos do curso de Letras é uma oportunidade de as pessoas entenderem o contexto histórico e verem releituras e repercussões de grandes artistas, proporcionando ao público o contato com a renovação da linguagem e ruptura com a arte acadêmica”, completa Helba.
Serviço
Exposição “Centenário da Semana de Arte Moderna: releituras e repercussões”