04/07/2022 às 10h13min - Atualizada em 04/07/2022 às 18h30min

Oito museus que contam a história do Brasil para visitar nas férias de julho

Professor do programa de pós-graduação em Hospitalidade da Universidade Anhembi Morumbi prepara lista de passeios culturais para aproveitar as férias escolares

SALA DA NOTÍCIA Assessoria de Imprensa
As férias de julho começaram agora e o tempo livre das crianças e adolescentes pode ser uma boa oportunidade para os pais e cuidadores explorarem junto aos estudantes os museus disponíveis pelo país, que contam a história do Brasil. Os mais conhecidos possuem, além do acervo de visitação, setores de pesquisa, bibliotecas e hemerotecas (coleções ou conjuntos de jornais, revistas ou obras em série). “Visitar museus é uma atividade familiar muito interessante e faz com que o estudante aprenda ainda mais sobre a história contada ali, de forma dinâmica e menos estática, que em sala de aula”, afirma Airton José Cavenaghi, docente dos programas de Mestrado e Doutorado em Hospitalidade da Universidade Anhembi Morumbi.
O docente, doutor em História Social, lista os oito principais museus espalhados pelo País, que são visitas obrigatórias para quem mora ou estiver visitando as regiões.

Museu Imperial
Localizado na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro, sua origem remonta a passagem de Dom Pedro I, quando viajou a Minas Gerais em 1822 para buscar apoio ao processo de Independência. No local foi erguido o Palácio Imperial, por volta de 1850, que se tornou a residência de verão da família real. Após a Proclamação da República, torna-se Museu e possui uma série de objetos ligado a presença da família Imperial no local. Sua atratividade turística resulta da curiosidade do público em relação à época do Império no Brasil.

Museu da República
Localizado na cidade do Rio de Janeiro, o museu também é chamado de “Palácio do Catete”, pois foi sede da República e local de moradia dos presidentes do Brasil, desde o final do século XIX até 1960, quando a capital federal foi transferida para Brasília. Possui um acervo ligado a presença dos presidentes no local: mobiliário, documentação e iconografia.

Museu Republicano de Itu
Funciona em um sobrado, localizado na cidade de Itu, em São Paulo, datado de 1850, onde aconteceu, em 8 de abril de 1873, a “Convenção Republicana de Itu”. Representa o marco do nascimento do Partido Republicano Paulista. O museu, que é considerado uma extensão do Museu Paulista, nasceu em 1923 como resultado das comemorações do Centenário da Independência em 1922 e como sustentáculo ideológico do movimento Republicano. Seu acervo relaciona-se com a história paulista, principalmente do interior do Estado, composto por objetos de época e acervo documental.


Museu da Inconfidência
Localizado na cidade de Ouro Preto, nasceu na década de 1930 por iniciativa do então presidente Getúlio Vargas, para abrigar os restos mortais dos Inconfidentes que morreram no degredo da África durante o século XVIII, quando o Brasil ainda era colônia de Portugal. É considerado o primeiro museu histórico brasileiro fora do eixo Rio de Janeiro-São Paulo. Possui um acervo ligado, principalmente, ao desenvolvimento do cotidiano urbano da cidade de Ouro Preto, em função da inexistência de objetos ligados diretamente ao momento da Inconfidência.

Museu do Homem do Nordeste - Muhne
Ligado diretamente à Fundação Joaquim Nabuco, o Museu do Homem do Nordeste está localizado na cidade do Recife, em Pernambuco. Esta instituição traz a atual interpretação da história, ou seja, a percepção do cotidiano do homem comum. Foi concebido por Gilberto Freyre, na década de 1970, e possui um amplo acervo de documentos e etnografias variadas, que contam a história nordestina revelando a formação da identidade cotidiana da região.  Sua importância resulta dessa interpretação e ajuda a mostrar que a história do País aconteceu também fora do eixo Rio-São Paulo.

Museu Histórico Nacional
Criado no ano do centenário da Independência do Brasil, em 1922, para receber documentos relativos à História do Brasil, este museu fica na cidade do Rio de Janeiro. À época, o Museu Paulista detinha muito dos materiais relacionados ao processo de Independência do País, restando ao Museu Histórico Nacional crescer mediante a doação de documentações privadas relacionadas à História do Brasil. O sucesso desse empreendimento foi enorme, garantindo para gerações futuras a manutenção da memória do País, anteriormente restrita às famílias possuidoras dos documentos. O acervo, principalmente documental, é considerado o mais abrangente do Brasil, com documentos datados desde o século XVI.

Museu e Centro de Pesquisa do Sítio Morrinhos
Localizado na cidade de São Paulo, no Jardim São Bento, o Sítio Morrinhos abriga o Centro de Arqueologia da cidade de São Paulo. A casa, que é a antiga sede do Sitio, é de taipa de Pilão e possui mais de 200 anos de idade. O acervo desse museu é composto dos materiais provenientes das escavações e pesquisas arqueológicas realizadas pelo Departamento de Patrimônio Histórico (DPH) na capital paulista, sendo possível, por exemplo, a observação de antigas urnas funerárias indígenas, reproduções de locais de escavações, além de artefatos neolíticos encontrados no atual bairro do Morumbi e que indicam o único sítio de produção desse tipo de ferramentas conhecido, até agora, em todo o Estado de São Paulo. 

Museu da Língua Portuguesa
Localizado na antiga Estação Ferroviária do bairro da Luz, na cidade de São Paulo, foi reaberto em 2021 após um grande incêndio, ocorrido no ano de 2015, que obrigou seu fechamento para restauro. Com um acervo bastante diferenciado, por ser um museu da língua portuguesa, é voltado para a virtualidade e interação entre suas peças e os visitantes. A língua portuguesa é considerada um Patrimônio Cultural Imaterial e, assim, o senso comum de pensar que um museu só tem “coisas velhas” é totalmente abandonado quando o local é visitado. Com o fechamento do Museu Paulista (Ipiranga) para reforma, foi o museu mais visitado no Brasil desde sua inauguração.


* Airton José Cavenaghi é doutor em História Social pela USP e professor pesquisador do Mestrado e Doutorado em Hospitalidade da Universidade Anhembi Morumbi.

 O docente está disponível para entrevistas sobre o tema.

Sobre a Universidade Anhembi Morumbi
A Universidade Anhembi Morumbi oferece programas de graduação, graduação tecnológica e pós-graduação lato sensu e stricto sensu, distribuídos nas áreas de Ciências da Saúde; Turismo e Hospitalidade; Negócios; Direito; Artes, Arquitetura, Design e Moda; Comunicação; Engenharia e Tecnologia e Educação. Seus cinco campi estão localizados na Avenida Paulista, Vila Olímpia, Mooca, São José dos Campos e Piracicaba. 
Possui laboratórios de última geração e diferenciais como a internacionalidade, já tendo enviado, desde 2006, milhares de alunos do Brasil para realização de cursos no exterior, além de receber centenas de estudantes estrangeiros em seus campi, que se tornaram locais multiculturais para o aprendizado. 
Saiba mais sobre a Anhembi Morumbi em https://portal.anhembi.br/

Sobre a Ânima Educação
Com o propósito de 'Transformar o Brasil pela Educação', a Ânima Educação é o maior ecossistema de educação de qualidade do país, com um portfólio de marcas valiosas e um dos principais players de educação continuada na área médica. A companhia é formada por uma comunidade de aprendizagem com cerca de 350 mil pessoas, composta por mais de 330 mil estudantes e 18 mil educadores, distribuídos em 18 instituições de ensino superior. Está presente em 12 estados, nas regiões Sudeste, Sul, Nordeste e Centro-Oeste, e em quase 550 polos de ensino digital por todo o Brasil. Integradas também ao Ecossistema Ânima estão oito marcas especialistas em suas áreas de atuação, como HSM, HSM University, EBRADI (Escola Brasileira de Direito), Le Cordon Bleu (SP), SingularityU Brazil, Inspirali e Learning Village, primeiro hub de inovação e educação da América Latina, além do Instituto Ânima.
Em 2021, a Ânima foi destaque no Guia ESG da revista Exame como uma das vencedoras na categoria Educação. Em 2020, foi reconhecida como uma das cinco Empresas mais Inovadoras do País, na categoria Serviço, de acordo com o Anuário de Inovação do Valor Econômico; e conquistou, em 2019, o prêmio Mulheres na Liderança, na categoria Educação, iniciativa da ONG Women in Leadership in Latin America (WILL). Desde 2013, a companhia está na Bolsa de Valores, no segmento de Novo Mercado, considerado o de mais elevado grau de governança corporativa.


 
Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Comentar

*Ao utilizar o sistema de comentários você está de acordo com a POLÍTICA DE PRIVACIDADE do site https://amazonasemdia.com.br/.