Sobre a exposição
. "Flores de plástico desbotam" (série de pinturas e vídeo performance) - a flor artificial faz alusão às perdas, à vaidade e à morte.
. "Casa de Fernanda" (bordado e fotografias) - local de encontros, afetos, amor, sonhos, miudezas e delicadezas.
. "Sobre o gelo" (fotografia) - imagens de locais públicos (in)ocupados.
. "Sudário" (bordado e trabalhos instalativos) - quando se preenche a vida com o kitsch.
Sobre Du Flausino
Du Flausino nasceu na cidade de Dom Cavati, Minas Gerais, e reside atualmente em Belo Horizonte. Artista plástica, bacharelada em pintura e fotografia, pela Escola Guignard, MG, atua também como professora de pintura e arteterapeuta. Em seu currículo consta a exposição individual "#floresdeplasticodesbotam", Galeria da Assembleia Cultural do Estado de Minas Gerais, via edital, em 2019. Fotografias da série "A pele que habito", Galeria 'Estação das Artes' do Museu Cabo Branco de João Pessoa, Paraíba, em 2019. Participou de várias coletivas pelo Brasil. A artista utiliza várias técnicas em seus trabalhos, como pintura sobre tela, costura em tecidos, fotografia, performances, instalação e vídeo. Sua linguagem permeia a estética da arte barroca, com suas dualidades - morte/vida, brutalidade/delicadeza, pureza/sedução, originalidade/imitação, entre outros.
Trecho do texto curatorial 'O Antropomorfismo da natureza-morta', de Cota Azevedo
"As inscrições de uma pessoa no mundo sempre se valem de mitologias individuais que navegam por territórios da imagem e da palavra. E o artista parece carregar para si a tarefa de evocar estas percepções humanas, particulares e coletivas, das encenações da vida, das alegrias e das dores, como um modo de atravessamento simbólico do existir. Na exposição "No silêncio das flores", há uma enunciação, ainda no 'tempo' contemporâneo, à temática natureza-morta -, por denominação se trataria das representações de objetos estáticos como flores, fruto e utensílios comuns do cotidiano, nas obras artísticas. Para além desta terminologia exata, a mineira Du Flausino aponta para o deslocamento das significâncias concretas dos motivos florais a um outro lugar, o do antropomorfismo, que atribui para as formas e/ou aos seres irracionais, as condições humanas."
('O antropomorfismo da natureza-morta', de Cota Azevedo, curadora, jornalista, crítica e artista multidisciplinar).
Sobre Cota Azevedo
Cota Azevedo é curadora independente, jornalista crítica e artista multidisciplinar. Com formação de pós-graduação em Curadoria, Museologia e Gestão de Produção; e em História da Arte pela Universidade Estácio de Sá; além de pós em Psicanálise e em Psicologia pela Faculdade Metropolitana. Entre os anos de 2021 e 2022 atuou com cerca de dez curadorias, individuais e coletivas. Como comunicadora, Cota se formou em Jornalismo, no ano de 2009, no Centro Universitário Newton Paiva e desde então produz textos críticos para diferentes mídias. No que tange a sua produção artística cita-se as suas duas exposições individuais.Em 2012-2022, "O avesso e a lenda dos dias", exibidas em São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ). Em 2020 - 2021, "Sopros'' expostas também no Centro Cultural dos Correios do Rio de Janeiro, com divulgações em grandes veículos especializados como Veja, Diário Carioca, ArtRio, Revista das Artes e dentre outros.
Serviço
Exposição: "... no silêncio das flores"
Artista: Du Flausino
Instagram: @du.flausino
Curadoria e produção cultural: Cota Azevedo
Instagram: @cotaazevedo
Local: Centro Cultural Correios RJ
Rua Visconde de Itaboraí, 20 - Centro - RJ
Visitação: até o dia 09 de julho de 2022
Dias e horários: de terça a sábado, das 12h às 19h
Assessoria de Imprensa: Paula Ramagem @_paula_r_soares
Entrada franca
Censura livre
Acessibilidade