13/12/2022 às 09h54min - Atualizada em 14/12/2022 às 00h05min

Oito curiosidades sobre BH, que completou 125 anos

Baú enterrado no Parque Municipal, pirulito da Praça Sete na Savassi e alpiste plantado na Praça da Liberdade são alguns dos fatos curiosos que podem ser vistos no Ponto Cultural CDL, espaço que preserva a história da cidade

Adão de Souza/PBH

Belo Horizonte completou nessa segunda-feira, dia 12, 125 anos. Com mais de dois milhões e meio de habitantes, a capital mineira possui uma história repleta de curiosidades. Algumas delas são retratadas no Ponto Cultural CDL, espaço que resgata a história da cidade pelo olhar do setor de comércio e serviços, o principal da economia belo-horizontina. O Ponto Cultural CDL integra o Circuito Liberdade.

Confira abaixo oito curiosidades da cidade que você pode conhecer de perto no Ponto Cultural

Não se chamava Belo Horizonte

A cidade recebeu o nome atual em 1901. Antes era conhecida como Cidade de Minas. A capital foi a primeira cidade do país. O município foi pensado e edificado como a “Joia da República”. 

 

Parque Municipal era maior e guarda baú que só pode ser aberto daqui a 75 anos

O tradicional Parque Municipal Américo Renné Giannetti ou, simplesmente, Parque Municipal já foi duas vezes maior que seu tamanho atual. Quando foi construído, em 1894, foi considerado o maior da América Latina. Era o grande ponto de encontro da cidade. O parque foi palco de vários eventos, entre eles as famosas retretas (formatura de soldados) aos domingos. 

O Parque Municipal foi o campo do primeiro jogo de futebol de Belo Horizonte, em 1904. Em 1997, o então prefeito de Belo Horizonte, Célio de Castro, enterrou no local  o ‘’Baú do Centenário’’, que deve ser aberto apenas quando a cidade completar 200 anos. 


Praça da Liberdade teve alpiste plantado em seus canteiros

Em outubro de 1920, os reis da Bélgica, Alberto e Elisabeth, realizaram a primeira visita de um monarca europeu no Brasil após a Proclamação da República. Belo Horizonte, uma jovem cidade às vésperas de seus 23 anos, estava na rota da realeza. Para recebê-los, a Praça da Liberdade foi reformada às pressas. Como a grama demoraria muito tempo para ser recomposta, foi plantado alpiste nos canteiros para se criar um majestoso tapete verde. 

 

Mercado Central mudou de endereço

O local onde hoje está a rodoviária de Belo Horizonte abrigava o Mercado Central, antes chamado Mercado Municipal. Hoje considerado um dos três melhores mercados do mundo, o espaço foi criado em 1900 e tinha 48 lojas, além de uma área aberta para os tropeiros deixarem os animais. Em 1929, o Mercado Central foi transferido para seu atual endereço onde, antes, existia o estádio do América Futebol Clube. 

 

Primeira estação rodoviária dentre as capitais do país 

Belo Horizonte foi a primeira capital do país a ter uma estação rodoviária. Em 1941, a estação funcionava em frente à Avenida do Contorno, abaixo do prédio da extinta Feira Permanente das Amostras. Inicialmente o espaço tinha capacidade para atender dez ônibus. Três décadas depois, em 1971, foi inaugurado o Terminal Rodoviário de Belo Horizonte que, à época, era considerado o maior e mais moderno da América Latina, com capacidade para atender até 17 milhões de passageiros por ano. 

 

Galeria Ouvidor 

Inaugurada em 1964, a Galeria Ouvidor foi o primeiro grande centro comercial da cidade. Os moradores da época, além de comprar, adoravam a diversão das escadas rolantes, uma das primeiras da cidade. 


Feira Hippie uniu expositores de várias feiras

A Feira de Artes, Artesanato e Produtores de Variedades de Belo Horizonte, nome oficial da Feira Hippie, era realizada na Praça da Liberdade e, na década de 1990, foi transferida para a Avenida Afonso Pena, e agregou os expositores das feiras da Praça Raul Soares, da Rua Gonçalves Dias e da Praça Rui Barbosa, que foram extintas.

 

Pirulito da Praça Sete na Savassi

Um dos maiores símbolos da cidade, o pirulito (obelisco) da Praça Sete foi retirado do seu atual local na década de 1960. À princípio ele foi colocado em um lote ao lado do Museu Histórico da Cidade, atual Museu Histórico Abílio Barreto, no bairro Cidade Jardim. Em seguida, foi transferido para a Praça Diogo de Vasconcelos, na Savassi, e por lá ficou por 15 anos. Em 1980, após grande mobilização popular, o pirulito voltou ao seu ponto de origem. 

 

Todas essas histórias são retratadas em fotos e documentos no Ponto Cultural CDL. 

Serviço

Ponto Cultural CDL

Avenida João Pinheiro, 495 – Boa Viagem (ao lado do antigo prédio do Detran)

Entrada: gratuita

Dias e horários de funcionamento: 

  • visitas livres - terça a sexta-feira, das 10 às 16 horas

  • visitas mediadas – terça a sábado, às 10h30 e às 14 horas

Agendamento pelo e-mail: [email protected]


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