28/09/2022 às 11h13min - Atualizada em 28/09/2022 às 20h01min

ETFs de crédito de carbono são oportunidade para diversificar carteira

Com ESG cada vez mais em voga, companhias buscam se tornar mais sustentáveis por meio do investimento

SALA DA NOTÍCIA Evelyn Spada
Divulgação

À medida que pressões por um futuro de energia limpa ganham força, empresas poluentes em todo o mundo passam a usar cada vez mais créditos de carbono para apaziguar os ânimos de investidores, consumidores e governos. Isso lhes permite compensar seu impacto ambiental por meio  de iniciativas que focam a remoção de gás carbônico (CO2) da atmosfera. Rodrigo Lima, analista de investimentos e editor de conteúdo da Stake, plataforma de investimentos na bolsa americana para pessoas de fora dos Estados Unidos, conta como aproveitar essa oportunidade de diversificação de carteira.

Embora os mercados de crédito de carbono sejam voltados para instituições, os investidores agora podem investir nele através de Exchange Traded Funds (ETFs) – o método mais simples para investir nessa classe de ativos. Um fundo como o KraneShares Global Carbon Strategy ETF (NYSE: KRBN), por exemplo,  segue o índice IHS Markit Global Carbon Index por meio do investimento em contratos futuros. “Enquanto o mundo descobre como impulsionar uma revolução industrial verde, ainda há muita incerteza. Mas os créditos de carbono parecem estar aqui para ficar, o que pode apresentar excelentes oportunidades para os investidores”, finaliza Lima.

Um crédito de carbono geralmente equivale a uma tonelada de CO2 removida ou compensada usando um método certificado como plantio de árvores, agricultura que consuma gás carbônico, entre outros. “Dados da Refinitiv estimam que US$ 851 bilhões em créditos de carbono foram negociados globalmente em 2021 – um aumento de 164% em relação ao ano anterior. Nos últimos cinco anos, o preço do crédito de carbono na União Europeia aumentou mais de 1.300%, refletindo o aumento da demanda pelo produto. Mas o preço dos créditos de carbono não sobe indeterminadamente: os contratos caíram -39% quando a guerra entre Rússia e Ucrânia começou. Desde então, os preços se recuperaram e acumula alta de +43% no ano”, referindo-se aos dados do dia 28 de agosto.


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