O curso de manejo e coleta de sementes de espécies florestais tropicais aconteceu no início deste mês e teve como objetivo capacitar atores das diversas áreas do setor primário, entre técnicos, extensionistas, agricultores ou silvicultores, no manejo e coleta de sementes de espécies nativas, abordando aspectos ecológicos, tecnológicos e legais; visando à melhoria da qualidade e procedência na coleta de sementes de espécies nativas de interesse econômico, para recuperação de áreas e mitigação ambiental gerando renda para as populações locais. Este objetivo coaduna com a exigência do mercado e da legislação vigente, Lei Nº 10.711, de 5 de agosto de 2003; Instrução Normativa – MAPA Nº 17, de 26 de abril de 2017 e mais recente, o Decreto Nº 10.586, de 18 de dezembro de 2020. Em complemento, colaboraram com a formação que desperte para as possibilidades do empreendedorismo e geração de renda. Paralelo a esta ação, foi constatado por meio de um estudo sobre o mercado de sementes nos Estados da Amazônia Legal, encomendado pela Rede de Sementes da Amazônia, que há uma demanda reprimida por sementes florestais, devido à falta de instituições capacitadas, técnica e estruturalmente para atender a esta procura. O projeto previu a promoção e a valorização de espécies florestais da Amazônia.
O curso capacitou 18 pessoas em 80 horas, atores das diversas áreas do setor primário, entre técnicos, extensionistas, agricultores ou silvicultores, no manejo de sementes de espécies nativas, abordando aspectos ecológicos, tecnológicos e legais, visando à melhoria da qualidade e procedência na coleta de sementes de espécies nativas de interesse econômico, para recuperação de áreas e mitigação ambiental, dentro da legislação vigente gerando renda para as populações locais. Usando técnicas de arborismo e outras para a coleta de sementes e implantação de ACS.
Os parceiros do projeto junto a ONG Centro de Sementes Nativas do Amazonas são as Secretarias de Meio Ambiente, Universidade Federal do Amazonas a SEMA-AM onde ocorreu o curso no parque sumaúma e a WeWe plataforma de projetos, para atender pessoas físicas e jurídicas com dividas ambientais; na arborização das cidades e assentamentos; as empresas de mineração e restauração; e viveiros cadastrados no MAPA. O projeto teve patrocínio da Basa.
Além da ONG Centro de Sementes Nativas da Amazônia - Banco de Sementes da Amazônia, que visa principalmente garantir o material propagativo de qualidade para o restauro. Há a cooperação com os Amigos do Parque e a UFAM e SEMA e WeWe através do projeto por ela financiado Amazon Movement, o que se formalizara através dos planos de trabalho para diversas ações no contexto da restauração na Amazônia.