20/06/2022 às 07h31min - Atualizada em 21/06/2022 às 18h10min

Entenda como o flexitarianismo pode impactar positivamente o meio ambiente e a saúde das pessoas

Maioria dos brasileiros não consome carne pelo menos uma vez na semana por vontade própria, segundo pesquisa do Ibope

SALA DA NOTÍCIA Redação

O termo “flexitarianismo” é a junção das palavras flexível e vegetariano. A dieta, que busca o equilíbrio pela redução no consumo diário de carnes e proteínas de origem animal, já faz parte da realidade de 52% dos brasileiros, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Ibope.

Os flexitarianos não eliminam completamente a ingestão de produtos de origem animal, mas seguem uma dieta composta majoritariamente por alimentos de origem vegetal. Esse modelo de consumo ganha cada vez mais adeptos, na medida em que a população está cada vez mais consciente da relação entre alimentação, saúde e meio ambiente. 

Para quem se preocupa com o planeta, a redução no consumo de proteína de origem animal pode ter um impacto profundamente positivo, já que o setor de pecuária é responsável por cerca de 31% do total das emissões de gases do efeito estufa. E, quando se fala em saúde, de acordo com dados da Oxford School, se o mundo todo adotasse uma dieta plant-based até 2050, 8 milhões de mortes seriam evitadas todos os anos, devido à redução de infartos, diabetes, doenças cardíacas e câncer.

Para quem deseja seguir uma alimentação mais consciente e não quer abrir mão da textura e do sabor das carnes, os alimentos plant-based surgem como uma opção para atender esse público. Espera-se que o setor de proteínas à base de plantas alcance o valor de 11,33 bilhões em 2027. A Beleaf é uma das startups que inovam nesse sentido.

A foodtech especializada em alimentação saudável e plant-based traz em seu cardápio clássicos da culinária brasileira desenvolvidos com ingredientes sem origem animal, como feijoada, moqueca e baião de dois. Alėm de receitas inovadoras, como as batizadas de Poke de Atum do Futuro, Paella de Frutos do Mato e Sem-carne moída com legumes - todas desenvolvidas com carnes vegetais. 

“A cultura da carne no Brasil é muito forte e a comida é a coisa mais cultural que existe. Comer junto gera senso de pertencimento e cria memória afetiva. E esse é um dos fatores que mais pesa para pessoas que querem parar ou reduzir o consumo de carne ou derivados. Como deixar de comer o hambúrguer suculento, as almôndegas da vovó ou aquele sushi no rodízio japonês? Nesse sentido, as carnes vegetais são importantes para que não precisemos abrir mão de nada: nem do sabor, da memória afetiva, das nossas escolhas de saúde e ideológicas. Isso abre espaço para um universo de possibilidades, já que existem mais de 20 mil plantas comestíveis no mundo”, explica Marcela Marrocos, sócia e CMO da Beleaf.

Com produção de 145 toneladas nos últimos 12 meses, a foodtech, que foi a primeira a entregar marmitas veganas ultracongeladas no Brasil, conta com portfólio com mais de 30 produtos, entre pratos, sopas e doces, que são entregues em até 24 horas em São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba. Para Fernando Bardusco, CEO da marca, a proposta é levar ao consumidor um produto saudável, prático e feito à base de plantas. 

“Acreditamos que, cada dia mais, as pessoas estão buscando o equilíbrio em suas vidas e em suas escolhas. Queremos apoiar aqueles que estão trilhando este caminho através da alimentação. Nossas decisões de cardápio, receitas, produtos novos passam pela conversa e feedback que recebemos de nossa comunidade. Oferecemos uma solução para aqueles que querem uma comida saudável, sem conservantes, sem proteína animal que, além de gostosa, ajuda nosso corpo e o mundo a manter o equilíbrio”, finaliza Bardusco.







 
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