18/06/2022 às 15h42min - Atualizada em 19/06/2022 às 00h00min

Bruno Pereira e Dom Phillips são homenageados durante reza judaica em São Paulo

Rabino Uri Lam, da Congregação Israelita, fez uma prece em homenagem à memória do indigenista e do jornalista inglês assassinados na Amazônia.

AMAZONAS
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Rabino Uri Lam, da Congregação Israelita, fez uma prece em homenagem à memória do indigenista e do jornalista inglês assassinados na Amazônia. Protesto após desaparecimento de Bruno e Dom
Reuters/Ueslei Marcelino
O indigenista Bruno Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips, assassinados por pescadores ilegais no Vale do Javari, no Amazonas, foram homenageados durante reza no Templo Beth-Ei, espaço religioso judaico em São Paulo.
Bruno Pereira e Dom Phillips: a cronologia do caso, desde o início da viagem
Como forma de lembrar os dois, que atuavam para defender os povos originários e a floresta amazônica, o rabino Uri Lam fez uma kadish. Na oração, ele cantou a música indígena entoada por Bruno em vídeo que viralizou nas redes sociais depois de sua morte (veja abaixo). "Pela elevação da memória de Bruno Pereira e Dom Philips", disse Lam, ao fim da prece.
Bruno e Dom são homenageados em reza judaica
A kadish é uma prece pelos mortos, considerada uma oração de santificação da vida. Os judaicos evocam os feitos dos que se foram como forma de lembrá-los.
Bruno e Dom viajaram para o Vale do Javari, entre as cidades de Atalaia do Norte e Guajará, na tríplice fronteira Brasil, Peru e Colômbia, quando desapareceram no dia 5 de junho. A área possui 8,5 milhões de hectares demarcados, sendo a segunda maior terra indígena do país – a primeira é a Yanomami, com 9,4 milhões de hectares.
Segundo investigação da Polícia Federal, a dupla foi perseguida por pescadores ilegais e assassinados. As vítimas teriam sido mortas a tiros e os corpos, esquartejados e enterrados.
Vídeo mostra o indigenista Bruno Pereira entoando cântico indígena
Nesta sexta, a PF confirmou que os restos mortais encontrados são do jornalista inglês Dom Phillips após análise da arcada dentária. A perícia também confirmou a identificação dos restos mortais do indigenista Bruno Araújo Pereira.
Conforme a corporação, Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado, e seu irmão, Oseney da Costa, o Dos Santos, teriam matado Bruno e Dom. A dupla está presa.
Neste sábado (18), a Polícia Civil do Amazonas prendeu um terceiro suspeito: Jeferson da Silva Lima, o Pelado da Dinha, apontado pela PF como terceiro suspeito de se envolver no assassinato do indigenista e do jornalista.
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Fonte: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2022/06/18/bruno-pereira-e-dom-phillips-sao-homenageados-durante-reza-judaica-em-sao-paulo.ghtml
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