Com a maior marca deste ano até o momento, o rio Negro já começa a alagar parte do Centro Histórico de Manaus, como é o caso da Eduardo Ribeiro, causando transtornos aos comerciantes e aos consumidores que querem fazer compras.
“Nós temos acompanhado diariamente a subida das águas e apesar de já ter alcançado a área próxima ao relógio, não existe ainda a necessidade de intervenção no trânsito. Mas é claro, que se o rio continuar subindo, os nossos técnicos farão os desvios necessários, como ocorreu no ano passado, e a população será a primeira a saber com uma ampla divulgação”, explica o vice-presidente de Trânsito, do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), Edson Leda, ao mencionar que a área já foi estudada.
A cheia, que é considerada severa, já atingiu 15 dos 19 bairros mapeados pela Defesa Civil do município, e de acordo com o secretário executivo da pasta, coronel Fernando Júnior, todos eles já estão sendo acompanhados.
“Hoje a subida do rio Negro já afetou 15 bairros da cidade e a Defesa Civil já está atuando nos locais, inclusive, em alguns já estamos até fazendo o reforço no atendimento, estendendo o comprimento das pontes, em alguns bairros e área comercial de Manaus”, disse o coronel.
Além da possível alteração no trânsito, a Semseg estuda também, por meio do Centro de Cooperação da Cidade (CCC), outras medidas como a construção de mais pontes e passarelas, além de sanitização das águas paradas.
“O CCC, apesar de monitorar toda a cidade, atua por meio do Comitê de Gestão de Crises em casos como esses que fogem à normalidade da cidade. Apesar de esperada, a cheia impacta diretamente na rotina e por isso, vamos acionar o comitê e junto com as secretarias, definir os próximos passos e as parcerias para trabalhar naquela área do Centro, que faz parte do roteiro turístico da nossa Manaus”, destaca Sandro Diz, superintendente do CCC.