Afetada pela cheia do Rio Amazonas, Nhamundá decreta situação de emergência

A Prefeitura de Nhamundá, no interior do estado, decretou situação de emergência, após a cidade ser afetada pela cheia do Rio Amazonas. De acordo com informações da Defesa Civil estadual, 42 municípios já decretaram situação de emergência por conta da subida dos rios (veja a lista abaixo).

O decreto foi assinado no dia 31 de maio pela prefeita Raimunda Marina Brito Pandolfo e publicado no Diário Oficial dos Municípios (DOM) nessa sexta-feira (3). O decreto tem validade de 180 dias.

A subida do rio já afeta 7.850 pessoas na cidade, sendo 5.025 pessoas na zona Rural e 2.825 pessoas, na Zona Urbana.

Cheia avança e preocupa

No final do ano passado, o governador Wilson Lima chegou a dizer se o ritmo de subida dos rios continuasse acelerado, existia a possibilidade de que todos os municípios fossem afetados pela cheia de 2022. Se as estimativas do Estado se confirmarem meio milhão de pessoas serão afetadas.

Segundo o relatório da Defesa Civil, até agora, um total de 467.244 pessoas e 116.811 famílias são afetadas pela enchente. Manacapuru é, até o momento, a cidade que mais tem pessoas afetadas. De acordo com o relatório, são quase 39 mil pessoas.

Atualmente, os municípios incluídos na classificação de emergência são:

Calha do Juruá: Guajará, Ipixuna, Envira, Itamarati, Eirunepé, Juruá, Carauari;
Calha do Purus: Boca do Acre, Canutama;
Calha do Madeira: Borba, Nova Olinda do Norte;
Calha do Alto Solimões: Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Tabatinga, Santo Antônio do Içá, Amaturá, Tonantins;
Calha do Médio Solimões: Japurá, Tefé, Uarini, Jutaí, Fonte Boa, Maraã;
Calha do Baixo Solimões: Manacapuru, Careiro da Várzea, Caapiranga, Manaquiri, Anamã, Careiro Castanho, Iranduba.
Outros 17 municípios do Amazonas estão em situação de alerta. Nesse grupo estão a capital Manaus, Barcelos, São Gabriel da Cachoeira, entre outras cidades.