22/05/2024 às 15h56min - Atualizada em 22/05/2024 às 15h56min
Especial Dia Nacional do Detento: Cogestão Prisional e a ressocialização como ferramenta de inclusão
Sindicato Nacional de Gestão de Presídios e Unidades Socioeducativas atua na defesa dos direitos e valorização da pessoa em privação de liberdade através de ações e projetos
SINDISEMPRE No dia 24 de maio é celebrado o Dia Nacional do Detento, data escolhida para propor a sociedade uma reflexão sobre causas e critérios que levam ao encarceramento, bem como, propor debates acerca da população carcerária brasileira e o seu convívio nos presídios e nas unidades socioeducativas. Segundo dados divulgados em 2023 pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) atualmente no Brasil há 644.794 custodiados em celas físicas e 190.080 em prisão domiciliar.
Buscando ser uma voz ativa para os custodiados, há mais de 20 anos que as empresas especializadas associadas ao Sindicato Nacional das Empresas Especializadas em Gestão de Presídios e Unidades Socioeducativas – SEMPRE, promovem forte atuação nos presídios e unidades socioeducativas do país através de ações afirmativas proporcionadas pela gestão compartilhada, promovendo ações voltadas para: cultura, trabalho, educação, lazer, saúde, social, apoio jurídico, assistência material, apoio à família e as atividades religiosas todas com o foco de promover a ressocialização das pessoas privadas de liberdade tanto durante o cumprimento de penas como após o fim destas, buscando constantemente inovações e melhores práticas que possam aprimorar o sistema.
De acordo o presidente do SEMPRE, Eduardo Brim Fialho, a ressocialização é a única alternativa para conter a reincidência criminal. "Nesse sentido, a ressocialização, efetivada sob regime de cogestão, é caminho crucial que se apresenta para interromper o ciclo de violência e reincidência criminal. O papel da cogestão especializada no cotidiano de uma unidade prisional se caracteriza por ser o agente integrador entre a segurança e a ressocialização. Otimiza a integração destes dois aspectos complementares da gestão prisional, possibilitando o alcance do resultado final comum pretendido, qual seja, a reintegração da pessoa privada de liberdade à sociedade".