20/06/2023 às 23h11min - Atualizada em 21/06/2023 às 00h02min

PF prende seis pessoas em operação que investiga empresas de coleta de lixo em Manaus

Na ação também foram apreendidos oito veículos e mais de R$ 100 mil, em espécie.



A Operação Entulho, que investiga empresas de limpeza pública em Manaus, prendeu seis pessoas suspeitas de participar de um esquema de sonegação fiscal avaliado em R$ 245 milhões. Na ação também foram apreendidos oito veículos e mais de R$ 100 mil, em espécie.

As empresas são suspeitas de operações fraudulentas utilizadas para esconder a ocorrência de sonegação fiscal, obtenção de notas fiscais "frias" e lavagem de dinheiro.

Participam da operação a Receita Federal, Polícia Federal e Ministério Público Federal no Amazonas.

De acordo com os órgãos, as investigações iniciaram há três anos, quando foram detectados indícios de que empresas que atuam no ramo de coleta de lixo e limpeza pública comercializavam com empresas de fachadas, consistindo na contabilização de despesas, produzidas a partir de notas fiscais de mercadorias e notas fiscais de serviços "frias".

Apreensões

No decorrer da operação, foram cumpridos oito mandados de prisão preventivas, sendo que seis foram cumpridos. Oito veículos e mais de R$ 100 mil em espécie foram apreendidos.

Operação entulho

A operação entulho foi deflagrada na manhã desta terça-feira (20), e tem como objetivo obter provas relativas às operações fraudulentas feitas para esconder a ocorrência de sonegação fiscal, obtenção de notas fiscais “frias” e lavagem de dinheiro.

A Operação, denominada Entulho, já identificou, até o momento, a participação de 31 empresas de fachada, escritório de contabilidade, além de seus respectivos sócios e empregados das empresas de coleta de lixo e limpeza pública.

Os mandados foram cumpridos em residências de investigados e nas empresas supostamente ligadas à organização criminosa.

Essas empresas emitiram notas fiscais suspeitas de serem inidôneas, entre os anos-calendário de 2016 e 2021, no valor total de R$ 245 milhões, com sonegação fiscal estimada em mais de R$ 100 milhões entre tributos federais, desconsiderando-se multa e juros, posto que tais transações acarretaram a geração de créditos indevidos de PIS e Cofins, bem como reduziu as bases de cálculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.
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