09/06/2023 às 10h19min - Atualizada em 11/06/2023 às 00h00min

Dia Nacional da Imunização mais uma data para reforçar a segurança e a importância das vacinas

Segundo a OMS, atualmente a vacinação previne de 3,5 a 5 milhões de mortes, todos os anos.

SALA DA NOTÍCIA Anne Elise

 Na última década, a cobertura vacinal dos brasileiros caiu de 71,94% (em 2012) para 67,93% (em 2022). Os dados são do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI). De acordo com especialistas da área, o ideal seria 90% de cobertura, percentual que o país não atinge desde 2015. Demonstrar a importância da vacinação e a segurança dos imunizantes, contribuindo para a melhora desses índices, é o principal objetivo do Dia Nacional da Imunização, celebrado no dia 9 de junho.

O primeiro registro consolidado do surgimento das vacinas data do século XVIII, quando a varíola, uma doença infectocontagiosa grave que causa manchas e feridas na pele e que pode inclusive matar o doente, assolava o mundo. Em 1796, o médico francês Edward Jenner injetou uma pequena dose de pus da varíola bovina em uma criança, fazendo com que o paciente manifestasse um quadro leve da doença. Em seguida, o médico injetou uma amostra de varíola humana, mas o menino já havia adquirido anticorpos e não ficou doente.

Com o tempo, a tecnologia foi se aperfeiçoando e as vacinas alcançaram níveis elevados de segurança. Atualmente, são responsáveis por salvar cerca de 3,5 a 5 milhões de vidas por ano em todo o planeta, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A infectologista do Sabin Diagnóstico e Saúde de São José dos Campos, Luciana Campos, explica como funciona o licenciamento dos imunizantes e como eles agem no organismo.

Ela destaca que as vacinas passam por um processo rigoroso de desenvolvimento, testes e monitoramento contínuo. No Brasil, por exemplo, todos os imunizantes utilizados no país, seja na rede pública ou privada, são avaliados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e monitorados constantemente.

“Antes de uma vacina ser aprovada, passa por vários protocolos de pesquisa (ensaios clínicos), com controles rigorosos em diferentes fases. Esses ensaios envolvem milhares de participantes e são projetados para avaliar a segurança e eficácia da vacina. Nesse processo, os pesquisadores monitoram de perto os participantes em relação a quaisquer efeitos colaterais ou reações adversas. Somente se uma vacina for considerada segura e eficaz, ela poderá avançar para a aprovação regulatória”, comenta o infectologista.

“As vacinas são desenvolvidas para estimular o sistema imunológico a reconhecer e combater microrganismos causadores de doenças específicas, como os vírus ou bactérias. Ao contrário dos medicamentos, que geralmente atuam diretamente no organismo para tratar sintomas ou combater infecções, as vacinas estimulam o sistema imunológico para prevenir o adoecimento por um patógeno específico, caso a pessoa seja exposta a ele posteriormente”, afirma.

 O Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro disponibiliza 18 vacinas que contribuem para a prevenção de doenças como poliomielite, sarampo, rubéola e caxumba. Já a rede privada fortalece a disponibilidade de imunizantes ao oferecer outros imunizantes que não estão disponíveis na rede pública, como as vacinas para dengue e febre tifoide, por exemplo.


O Grupo Sabin | Referência em saúde, destaque na gestão de pessoas e liderança feminina, dedicado às melhores práticas sustentáveis e atuante nas comunidades onde está presente, o Grupo Sabin nasceu na capital federal, fruto da coragem e determinação de duas empreendedoras, Janete Vaz e Sandra Soares Costa, em 1984. Hoje conta com cerca de 7000 colaboradores unidos pelo propósito de inspirar pessoas a cuidar de pessoas.

Presente em 15 estados, além do Distrito Federal, a empresa oferece serviços de saúde com excelência, inovação e responsabilidade socioambiental às 78 cidades em que está presente e atende quase 7 milhões de clientes ao ano em 350 unidades distribuídas de norte a sul do país.

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