No dia 07 de maio é celebrado o Dia Mundial da Espondilite Anquilosante, que é um tipo de doença reumática que causa inflamação principalmente na coluna vertebral e nas articulações sacroilíacas (articulações que ficam na região das nádegas), causando limitação da mobilidade e perda de flexibilidade.
Essa condição é mais frequente no sexo masculino, sendo quatro a cinco vezes mais frequente em homens do que em mulheres. E se engana quem pensa que essa doença só acomete idosos, a EA pode começar a desenvolver-se a partir do final da adolescência ou em adultos jovens entre os 17 aos 35 anos de idade.
Já no dia 10 de maio é destacado o Dia Mundial do Lúpus que é uma doença autoimune, ou seja, que ocorre quando o sistema imunológico do seu corpo ataca seus próprios tecidos e órgãos. A condição é capaz de afetar diversos sistemas do corpo, como articulações, pele, rins, células sanguíneas, cérebro, coração e pulmões. É uma condição séria que pode levar a morte.
Apenas dois dias depois, no dia 12 de maio, é mensurado o Dia Mundial da Fibromialgia e da Síndrome da Fadiga Crônica ou Encefalomielite Miálgica. É uma doença que confunde bastante o paciente e a diferença é que, na fibromialgia, a fadiga geralmente fica em segundo plano em relação à dor muscular debilitante. Na síndrome da fadiga crônica, as pessoas têm uma enorme falta de energia, mas também podem sentir dor.
O que essas doenças têm em comum para serem destacadas no mesmo mês?
Quais são os tratamentos adequados para cada uma delas?
Como identificar cada uma delas e procurar o reumatologista?
Quais os riscos que corro se não tratar?
E quais os benefícios se eu descobrir no início?
Qual delas é mais grave?
Estas e outras inúmeras perguntas podem ser respondidas pela reumatologista Dra. Cláudia Goldenstein Schainberg
A Dra. Cláudia Goldenstein Schainberg é especialista em Reumatologia e Reumatologia Pediátrica. Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal da Bahia, mestrado e doutorado em Medicina (Reumatologia) pela Universidade de São Paulo, especialização nos EUA e Canadá. Atualmente é professora e mentora de novos profissionais na Universidade de São Paulo. Exerce atividades de ensino e pesquisa na Faculdade de Medicina da USP, onde chefia o Laboratório de Imunologia Celular do LIM-17 e o Ambulatório de Artrites da Infância. A reumatologista, ainda ocupa uma das diretorias do “GRAPPA Sterring Committe” (Grupo de Pesquisa e Avaliação de Psoríase e Artrite Psoriática) que é organizado exclusivamente para fins educacionais e científicos. Além de fazer parte do corpo clínico dos hospitais Israelita Albert Einstein, Sírio Libanês e Alemão Oswaldo Cruz.