28/04/2023 às 10h24min - Atualizada em 30/04/2023 às 00h00min

Racismo Ambiental: Especialista revela os principais pilares e o real significado da expressão

Mestre em direitos humanos e cidadania, Diego Pereira explica a importância do tema para resolver problemas climáticos

SALA DA NOTÍCIA Redação

A situação climática do planeta vem sendo cada vez mais discutida no mundo. Com os problemas ambientais avançando cada vez mais rápido, se torna necessário que o tema seja cada vez mais discutido, indo além dos problemas mais comuns e trazendo uma problematização a assuntos que não são tão tratados na grande mídia.

Um dos temas que é necessário ampliar a discussão, é o chamado Racismo Ambiental, conforme explica o mestre em direitos humanos e cidadania, Diego Pereira: 

“Racismo ambiental é caracterizado pela prática de desigualdade que está submetida a população pobre, negra , moradores de encostas e favelas, ribeirinhos, indígenas e quilombolas. É a percepção do prejuízo ambiental e climático desproporcionalmente a esses grupos vulnerabilizados. A denúncia ocorre pelo processo de grito dos excluídos, chamando atenção para esses problemas. O voto e a participação em políticas sociais são saídas para esse problema”.

No mercado há oito anos, Diego explica suas motivações para estudar e divulgar um tema tão importante como o Racismo Ambiental:

“Eu comunico sobre desastres, mudanças climáticas, racismo ambiental e injustiça climática. Eu pratico o que se denomina de ciência aberta , uma possibilidade de comunicar temas científicos, presentes na vida da população de forma compreensiva, a exemplo do que ocorreu na pandemia. Eu proponho debates e soluções, mas na seara climática”, explica.

Buscando ampliar ainda mais a discussão a respeito do tema, Diego Pereira almeja ser a maior autoridade no assunto no Brasil e divulgar cada vez mais a discussão sobre racismo climático no país: “A longo prazo pretendo ser a maior autoridade em direito climático do país , com contribuições sérias e um acúmulo de artigos, entrevistas e projetos sociais na área de mudanças climáticas e direito”, concluiu.





 
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