17/04/2023 às 14h36min - Atualizada em 19/04/2023 às 00h00min
HEF reforça medidas de prevenção contra bronquiolite
Os cuidados devem ser redobrados em bebês com menos de três meses de idade, crianças asmáticas ou com outros problemas pulmonares crônicos
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Sthefane Silva O Hospital Estadual de Formosa (HEF), unidade da Secretaria de Saúde de Goiás (SES-GO), reforça as medidas de prevenção contra bronquiolite viral aguda (BVA). Com a chegada do outono, os cuidados devem ser redobrados, já que a incidência é mais comum em épocas mais úmidas, chuvosas e frias, além do alto grau de contagiosidade.
A bronquiolite é uma das doenças que mais causa internamentos e mortes em bebês no mundo. Na maioria dos casos (80%) pelo vírus sincicial respiratório (VSR) e menos comumente por outros vírus, como o rinovírus (5-15%), metapneumovírus, coronavírus, bocavírus, influenza, parainfluenza e adenovírus (5% somados).
Os cuidados devem ser redobrados em bebês com menos de três meses de idade, crianças asmáticas ou com outros problemas pulmonares crônicos, além daquelas que nasceram de partos prematuros. A atenção deve se estender igualmente às crianças com determinados tipos de doenças cardíacas congênitas e com problemas no sistema imunitário.
Sinais e sintomas Nos primeiros dias os sintomas são de um resfriado com obstrução nasal. Em que alguns bebês podem ocorrer febre, geralmente abaixo de 39 graus. Após o terceiro dia, surge a fase da tempestade, com piora importante da tosse, surgimento de cansaço respiratório, dificuldade para alimentar-se e irritabilidade.
Casos extremos indicam um quadro moderado a grave e necessitam de atendimento de urgência. O quadro vai melhorando lentamente ao longo de duas a três semanas.
Tratamento Nos quadros leves de tratamento domiciliar, o mais importante é proporcionar conforto para respirar, através da lavagem nasal como soro fisiológico em baixo volume (3-5ml) e aspiração suave. Podem ser dados antitérmicos para amenizar os sintomas da febre e, nos maiores de 6 meses, o lambedor para atenuar a tosse.
"A hidratação e a amamentação fecham o plano de recuperação do bebê. Nos episódios mais graves, em que ocorre desidratação ou insuficiência respiratória, a criança precisa ser hospitalizada. Quando mais cedo for detectada a infecção nos bronquíolos, mais rápido e eficaz será o tratamento", ressalta o pediatra do HEF, Dr. Alfredo Noel.
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