03/04/2023 às 23h35min - Atualizada em 04/04/2023 às 00h00min

Acusado de participar da morte do soldado Portilho em Manaus é condenado a mais de 46 anos de prisão

O crime ocorreu em 26 de maio de 2017, na invasão do Buritizal, bairro Nova Cidade, Zona Norte da capital.

AMAZONAS
https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2023/04/03/acusado-de-participar-da-morte-do-soldado-portilho-em-manaus-e-condenado-a-mais-de-46-anos-de-prisao.ghtml

O crime ocorreu em 26 de maio de 2017, na invasão do Buritizal, bairro Nova Cidade, Zona Norte da capital. PM Portilho foi morto de forma brutal em maio de 2017, em Manaus.
Divulgação
O réu Marcos Neves Serra, um dos acusados pela morte do policial militar Paulo Sérgio da Silva Portilho, foi condenado a 46 anos e cinco meses de prisão na última sexta-feira (31). O crime ocorreu em 26 de maio de 2017, na invasão do Buritizal, bairro Nova Cidade, Zona Norte de Manaus.
Conforme o Tribunal de Justiça do Amazonas (Tjam), com o julgamento de Marcos, foi concluído o processo que tinha outros 11 acusados. Desse total, sete foram igualmente condenados e três absolvidos em sessão de júri popular realizada em setembro de 2021; e um morreu logo após o crime.
Marcos Neves Serra estava foragido da Justiça e foi preso na cidade de Beruri, interior do Amazonas, por crime de roubo majorado. Como não houve tempo suficiente para transferi-lo para Manaus, ele participou da Sessão de Julgamento Popular de sexta-feira de forma remota.
O réu foi julgado e condenado pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, corrupção de menores e tortura. Com a condenação, o magistrado determinou a execução provisória da pena. Marcos Neves Serra deverá ser transferido para o Sistema Carcerário em Manaus.
A sessão de julgamento foi presidida pelo juiz de direito titular da 3.ª Vara do Tribunal do Júri, Carlos Henrique Jardim da Silva. Da sentença, cabe apelação.
Primeiro julgamento
O julgamento dos outros dez réus acusados da morte do PM Portilho aconteceu em 24 de setembro de 2021. Naquela oportunidade, os jurados absolveram os réus José Cleidson Weckner Rodrigues, Henrique da Silva e Silva e Alex Azevedo de Almeida.
Segundo o Tjam, foram condenados:
Renata Lima da Silva, a 15 anos e quatro meses de prisão em regime fechado;
Felipe de Souza Santos, a 24 anos e seis meses de prisão em regime fechado;
Jeferson de Souza Farias, a 21 anos e seis meses de prisão em regime fechado;
Bruno Medeiros Mota, a 46 anos e dois meses de prisão em regime fechado;
Willian Paiva Cavalcante, a 22 anos de reclusão em regime fechado;
Rodolfo Barroso Martins, que não compareceu ao julgamento mas foi condenado pelo crime de ocultação de cadáver a um ano e seis meses de prisão, e como respondia ao processo em liberdade, pôde recorrer da sentença nessa condição;
Fábio Barbosa de Souza a 39 anos e oito meses de prisão em regime fechado.
O crime
O PM foi visto pela última vez no dia 26 de maio, quando saiu da casa dele, no conjunto Águas Claras, bairro Cidade Nova, Zona Norte, por volta das 22h, para uma pizzaria no conjunto Campos Sales, no bairro Tarumã, Zona Oeste de Manaus.
Segundo as investigações, Portilho teria ido visitar um terreno na área da invasão, que era tomada pelo tráfico de drogas. No local, ele foi amarrado, esfaqueado e enterrado após ser identificado como policial militar.
O corpo de Portilho foi localizado quatro dias depois do homicídio. Horas depois, a comunidade onde o PM foi encontrado foi queimada em um incêndio criminoso.
Segundo a Polícia Civil, o incêndio foi causado como retaliação a moradores que informaram a localização do corpo do soldado. Já os moradores contaram que policiais no local teriam sido responsáveis pelas chamas.
Vídeos mais assistidos do Amazonas

Fonte: https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2023/04/03/acusado-de-participar-da-morte-do-soldado-portilho-em-manaus-e-condenado-a-mais-de-46-anos-de-prisao.ghtml
Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Comentar

*Ao utilizar o sistema de comentários você está de acordo com a POLÍTICA DE PRIVACIDADE do site https://amazonasemdia.com.br/.