A suspeita surgiu após exame documental da exportação, que apresentava algumas inconsistências e diversas informações indicaram a necessidade de se realizar a verificação física da carga, que ocorreu entre os dias 17 e 24 de março.
Segundo a Alfândega, a suspeita é que o minério tenha sido extraído de reservas indígenas.
As desconfianças da fiscalização aumentaram com as ações de verificação física, realizadas nos 36 contêineres. Além das questões suspeitas na documentação, o SEREP passou a questionar se o minério declarado era o mesmo que estava nos contêineres, pois na análise preliminar do que foi encontrado é de que seja cassiterita, com o valor aproximado de R$ 65 milhões.
“Caso as suspeitas do SEREP se confirmem, estaremos diante dos crimes de exportação irregular e crime ambiental, pois a cassiterita pode ter sido extraída de alguma reserva indígena (Yanomamis). Para comprovar qual o minério que se encontra nos contêineres, a Receita Federal já solicitou a perícia da Polícia Federal e aguarda o resultado para prosseguir com as ações devidas ao caso”, diz a nota divulgada pela Alfêndega.