10/03/2023 às 13h39min - Atualizada em 11/03/2023 às 00h00min

Presença feminina em cargos de liderança impulsiona setor de ESG

Mulheres em altos cargos traz boa perspectiva para as políticas de gestão, mas levantamento mostra que elas ocupam apenas 11,5% dos assentos nos conselhos de administração

SALA DA NOTÍCIA Daniela Nucci
Divulgação

 

Mesmo com avanço nas discussões sobre a presença feminina em cargos de liderança, o processo de equidade de gênero no mercado de trabalho continua a passos lentos no Brasil.

Um estudo conduzido pela mestre em gestão para competitividade Monique Cardoso, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), comprova que em empresas brasileiras com alto desempenho ESG, 72% têm uma ou mais mulheres em seus conselhos administrativos e 52% contam com diretoras femininas. Mesmo com a perspectiva de consequências positivas, apenas 11,5% das companhias nacionais de capital aberto têm mulheres em seus conselhos, de acordo com o Brazil Board Index de 2021, realizado pela Spencer Stuart.

A pesquisa apontou que a sustentabilidade e a equidade de gênero ainda são desafios globais distantes, mas que entraram na pauta de discussões de grandes agentes econômicos. Na análise do desempenho geral ESG, verificou-se que há, mais frequentemente, mulheres na diretoria das empresas com avaliação alta, ao passo que a ausência de executivas ocorre mais no grupo de baixa performance.

“Quando pensamos nos movimentos crescentes sobre ESG, foi um resultado inédito apresentado no Brasil que demonstra a relação positiva do alto desempenho de ESG e a presença feminina na liderança”, diz Letícia Paiva, líder empresarial da SG4 Treinamentos, empresa especializada em treinamentos corporativos nas áreas de Gestão, Liderança,  Qualidade, Meio Ambiente, Saude e Segurança Ocupacional. Hoje, a empresa conta com 70% do quadro de funcionários ocupados por mulheres.  (Foto abaixo da equipe da SG4).

De acordo com Letícia (foto), na análise de desempenho geral de ESG, foi avaliado, ainda na pesquisa da FGV, que há mais mulheres frequentemente na diretoria de empresas e, na ausência delas, esse índice apresenta uma baixa performance.


 

“Pensando em inclusão e cada vez mais na igualdade de gênero, é possível observar a presença de mulheres em cargos de organizações que lideram assuntos ao ESG”, finaliza Letícia, que ainda aponta uma busca maior feminina por treinamentos e desenvolvimentos pelos termos ESG.




     
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