09/03/2023 às 23h17min - Atualizada em 10/03/2023 às 00h00min

Homem é condenado a mais de 17 de prisão por matar companheira por asfixia em Manaus

Crime ocorreu em uma residência no bairro Mauazinho, Zona Leste de Manaus, em fevereiro de 2021.

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Crime ocorreu em uma residência no bairro Mauazinho, Zona Leste de Manaus, em fevereiro de 2021. Sessão de julgamento popular foi realizada pela 1.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, na quarta-feira (8), no Fórum de Justiça Ministro Henoch Reis.
Divulgação/TJAM
Um homem foi condenado a 17 anos e oito meses de prisão por matar a própria companheira por asfixia em Manaus. A sessão de julgamento popular foi realizada pela 1.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, na quarta-feira (8), no Fórum de Justiça Ministro Henoch Reis. O crime ocorreu em uma residência no bairro Mauazinho, Zona Leste de Manaus, em fevereiro de 2021.
Em Plenário, após a oitiva de duas testemunhas de acusação, sendo uma delas a filha da vítima, de 19 anos e duas testemunhas de defesa, uma delas a ex-mulher do acusado, o réu foi chamado para o interrogatório. Assim como na fase policial e de instrução do processo, ele optou por permanecer calado.
Na fase dos debates, durante o julgamento, o promotor de Justiça Vivaldo Castro pediu a condenação do réu pelo crime de homicídio triplamente qualificado, em exposição que durou cerca de 40 minutos. Em seguida, o promotor cedeu o tempo restante para os assistentes de acusação. Por sua vez, o defensor público pediu a retirada da qualificadora, em caso de condenação.
O homem está preso desde a data do crime. Com a condenação desta quarta-feira, a magistrada Roseane do Vale manteve a prisão e ele vai iniciar o cumprimento provisório da pena sem o benefício de poder recorrer da sentença em liberdade.
A sessão de julgamento popular aconteceu sob a presidência da juíza titular da 1.ª Vara do Tribunal do Júri, Roseane do Vale Cavalcante Jacinto. O promotor de Justiça Vivaldo Castro de Souza atuou pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE/AM), com assistência dos advogados Fabiana Neris e Wanderley San Barbosa. O defensor público Rafael Albuquerque atuou na defesa do réu.
Denúncia
Segundo consta no inquérito policial que serviu de base para a denúncia formulada pelo Ministério Público, o homem esganou a vítima, causando-lhe asfixia que levou a vítima à morte. Consta dos autos que a vítima chegou a ser levada por familiares dele à base do Samu, localizado na Bola do Coroado, onde foi constatado seu óbito.
Os dois mantinham relacionamento conjugal, residindo juntos há aproximadamente um ano. No dia dos fatos, conforme os autos, ele encontrava-se com várias escoriações, descritas no laudo do exame de corpo de delito a que foi submetido.
Na ocasião, o denunciado informou que os ferimentos que apresentava no corpo eram oriundos de uma briga que teve a companheira antes de ser preso.
As pessoas que socorreram a mulher e a levaram à base do Samu alegaram que a vítima estaria com complicações relacionadas à Covid-19. No entanto, a causa mortis atestada pelo médico apontou que ela havia sido vítima de asfixia mecânica, esganadura.
Segundo consta nos autos, a filha da vítima relatou que nos últimos tempos, antes da morte da mãe, o denunciado vinha apresentando comportamento de fanatismo religioso, chegando a rasgar roupas da vítima e a proibi-la de usar maquiagem.
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Fonte: https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2023/03/09/homem-e-condenado-a-mais-de-17-de-prisao-por-matar-companheira-por-asfixia-em-manaus.ghtml
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