22/02/2023 às 08h51min - Atualizada em 23/02/2023 às 00h00min
Ratanabá é destaque no efervescente carnaval de Manaus
Escola de Samba Vila da Barra, de Manaus, inovou no desfile do grupo especial da cidade e mostrou um pouco sobre as pesquisas que indicam a existência dessa civilização perdida na Amazônia
SALA DA NOTÍCIA Uirá Banheza
Divulgação Uma viagem rumo ao desconhecido, a cidade perdida de Ratanabá na Amazônia Brasileira. Isso foi o que o Grêmio Recreativo Escola de Samba Vila da Barra apresentou e sacudiu a avenida na noite do sábado (18). A agremiação abriu às 21 horas o desfile das escolas de samba do grupo especial de Manaus com o enredo Ratanabá: o Segredo Milenar da Amazônia.
De azul e amarelo, o Gres Vila da Barra desfilou no sambódromo com 21 alas, 2.800 brincantes, 250 componentes na bateria, três carros alegóricos e três tripés. No abre alas, a agremiação revelou a primeira capital do mundo, com um destaque aos seres de quinta dimensão. Uma grande alegoria que remetia à pirâmide retratou o começo da civilização de Ratanabá, seus habitantes e tecnologias avançadas.
As alas abrilhantaram com os seres de outras dimensões, como os alienígenas. A bateria da escola, que contou com pelo menos 200 integrantes, retratou o próprio Eldorado. A segunda alegoria mostrou a civilização de Ratanabá na Era Jurássica, a existência da cidade há quatrocentos e cinquenta milhões de anos. As vivências da civilização de Ratanabá com os dinossauros foram os símbolos deste ato.
A terceira alegoria retratou a cidade de Ratanabá atual na Amazônia brasileira. Os destaques desta alegoria foram as fantasias “Os aliens já estão entre nós" e "Guardião ancestral". O destaque de chão à frente da alegoria foi o cacique Álvaro Tukano, ativista da etnia tucano e um dos maiores líderes do movimento indígenas, a prova viva dos caminhos de peabiru.
Ratanabá foi a capital do mundo e há várias constatações de que teria sido fundada pela civilização Muril, os responsáveis por construírem o caminho de Peabiru que ligaria a cidade perdida. Os levantamentos já realizados no local mostraram que o lugar era maior que a grande São Paulo, e escondia riquezas, esculturas de ouro e tecnologias avançadas.
Quem levou essas descobertas à tona foi o Instituto Dakila de Pesquisas e os dirigentes e pesquisadores da entidade fizeram questão de prestigiar a apresentação da escola na folia. Segundo o presidente do Dakila, Urandir Fernandes de Oliveira, manifestações como essa são extremamente bem-vindas para disseminar as descobertas que estão sendo feitas e que costumam criar reações negativas junto aos pesquisadores ortodoxos. “Essa forma lúdica de explicar Ratanabá ajuda muito o nosso trabalho que é feito de forma extremamente embasada e séria”, pontua Urandir.