O setor de saúde deve movimentar no País até o final deste ano R$ 348,3 bilhões, o que representa um acréscimo de 11% em comparação a 2021. É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há quase 30 anos, com base em dados oficiais.
Nos cálculos acima, são levadas em conta despesas com medicamentos e itens para curativos, bem como com bens e serviços relativos a planos de saúde e tratamentos médico e dentário. De acordo com o levantamento, os brasileiros devem desembolsar cerca de R$ 180 bilhões só com planos de saúde e tratamentos, e R$ 168,3 bilhões com medicamentos em 2022.
Para Marcos Pazzini, responsável pelo IPC Maps, essa alta no setor de saúde deve-se tanto ao aumento do desemprego na pandemia, já que “a população teve de recorrer a um plano de saúde individual para continuar com cobertura”, quanto ao crescimento da população idosa, “o que exige uma maior demanda por medicamentos e cuidados médicos”.
Na contramão desse ritmo de consumo, porém, está a quantidade de farmácias no Brasil. Do ano passado para cá, mais de 8 mil unidades (6,4%) fecharam suas portas, totalizando hoje 118.221 estabelecimentos.
Sobre o IPC Maps Publicado anualmente pela IPC Marketing Editora,empresa que utiliza metodologias exclusivas para cálculos de potencial de consumo nacional, o IPC Maps destaca-se como o único estudo que apresenta em números absolutos o detalhamento do potencial de consumo por categorias de produtos para cada um dos 5.570 municípios do País, com base em dados oficiais, através de versões em softwares de geoprocessamento. Este trabalho traz múltiplos indicativos dos 22 itens da economia, por classes sociais, focados em cada cidade, sua população, áreas urbana e rural, setores de produção e serviços etc., possibilitando inúmeros comparativos entre os municípios, seu entorno, Estado, regiões e áreas metropolitanas, inclusive em relação a períodos anteriores. Além disso, apresenta um detalhamento de setores específicos a partir de diferentes categorias.