Na última quarta-feira (26/03), a Petrobras anunciou ter firmado um contrato emergencial com a Azul Linhas Aéreas para manter as atividades de voo em sua unidade de Urucu, localizada a cerca de 650 quilômetros de Manaus (AM), onde é feita exploração de petróleo na bacia amazônica, o chamado on-shore.
A Azul assume o serviço anteriormente prestado pela Voepass, cuja operação foi interrompida após a suspensão dos voos da empresa pela ANAC.
No passado esta rota entre o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, e o Aeroporto Porto Urucu, em Coari, era feita pela Total Linhas Aéreas com aeronaves ATR 42. Depois, em um novo contrato, a MAP Linhas Aéreas realizou os voos, até que foi comprada pela Passaredo Linhas Aéreas, que se tornou a Voepass, que utilizava aeronaves ATR 72-500.
Os voos da Azul são feitos diariamente, sendo que em alguns dias são feitas duas operações diárias, sempre com aeronaves ATR 72-600 com capacidade para 70 passageiros.
Em nota oficial enviada à Folha de São Paulo, a Petrobras esclareceu que, devido à suspensão cautelar do Certificado de Operador Aéreo (COA) da Voepass/MAP Transportes Aéreos, a agência determinou a paralisação das operações da companhia. Para garantir o prosseguimento das atividades na região amazônica, a Petrobras recorreu à contratação emergencial da Azul, empresa já avaliada pela área de Logística da petroleira e certificada no programa de excelência operacional para Transporte Aéreo e Marítimo.