19/06/2024 às 14h58min - Atualizada em 20/06/2024 às 13h29min

Rivaldo e Ronaldo relembram o título da Copa América de 1999

Marcando os 25 anos da conquista da Copa América de 1999, a casa de apostas entrevistou seus dois embaixadores no Youtube da Betfair para comentar sobre a trajetória na competição e falar sobre os bastidores da seleção

Sherlock Communications
PATRICIA SERENO ZYLBERMAN
Betfair

Heróis da Copa América de 1999, realizada no Paraguai, Rivaldo e Ronaldo participaram de uma entrevista exclusiva ao canal oficial da Betfair no Youtube, nomeado de “Resenha dos Artilheiros”. O bate-papo comandado pela jornalista Rosiane Siqueira abordou todos os detalhes da conquista, teve a participação com perguntas de influencers e membros do Clube de Vantagens Betfair e estará disponível para visualização a partir desta segunda-feira (24), no Youtube da Betfair.

A entrevista abordou diversos aspectos da trajetória dos dois craques durante o torneio. Rivaldo e Ronaldo coroaram a participação na Copa América de 1999 como artilheiros da Copa, peças fundamentais na decisão contra o Uruguai, que terminou 3 a 0, com dois gols de Rivaldo e um de Ronaldo.

Para Rivaldo, eleito o melhor jogador da competição, muitos momentos marcaram o sexto título continental da seleção. “Meu momento mais marcante foi a final da competição, foi um momento legal, onde marquei dois gols e o Ronaldo fez o terceiro gol, mas teve muita coisa acontecendo durante a competição, como ganhar da Argentina por 2 a 1, fiz o gol do empate e o Ronaldo fez o gol da vitória. Fui expulso contra o México, aconteceu de tudo na Copa América”, brincou Rivaldo, comentando sobre sua trajetória na competição.

Ronaldo lembrou da motivação do Brasil na Copa América, um ano após a derrota para a França na final da Copa do Mundo de 1998. “O bom do futebol é que ele é dinâmico: perde num dia, na outra semana a gente tem a chance de ganhar. E nós, que viemos do futebol e do esporte, aceitamos de maneira razoável a derrota, diferente do torcedor que busca histórias e teorias da conspiração. A gente aprende desde muito cedo no esporte a ganhar e,  principalmente, a perder. Mas a vontade de estar na Seleção Brasileira é sempre muito grande, então, o objetivo seguinte, que era a Copa América, todo o grupo fez questão de ir, se colocar à disposição, e lá estávamos já prontos para apagar de maneira momentânea a derrota de 98.”

A entrevista completa com Rivaldo e Ronaldo estará disponível a partir do dia 24 de junho, no Youtube da Betfair. Confira abaixo mais alguns pontos sobre a conquista:

Ronaldo: “A seleção passava uma sensação de poder conquistar qualquer objetivo”

Ronaldo destaca a confiança do grupo campeão de 1999. “Sentia uma confiança, sentimento de que a gente poderia ganhar de qualquer seleção do mundo. A gente ia para cada jogo como se fosse o último e nós temos que ganhar deles, depois o próximo. Juntar um grupo de grandes campeões comprometidos com o objetivo que é ser campeão, com todos remando na mesma direção, faz do grupo muito especial. A seleção passava essa sensação de poder conquistar qualquer objetivo. Acho que esse grupo ficou consagrado pelos títulos e por toda a luta que teve por trás de cada um – individualmente falando, foi muito grande”, afirmou.

1999, ano especial para Rivaldo

A temporada de 1999 foi especial para Rivaldo: campeão do torneio continental com a seleção, artilheiro do torneio, campeão pelo Barcelona e coroado como melhor jogador do mundo naquele ano. Para o embaixador da Betfair, essa foi sua principal conquista na carreira.

“Ser campeão do mundo é sempre muito importante, mas ser considerado o melhor jogador do mundo é algo que qualquer jogador do mundo deseja. Aquele ano de 1999 foi muito importante, vencer a Copa América, conquistar títulos pelo Barcelona também, ser artilheiro, depois ser considerado melhor jogador do mundo foi muito especial pra mim, ajudando a coroar aquele ano incrível”, destaca Rivaldo, embaixador da Betfair.

Respeito por Luxemburgo

Ronaldo e Rivaldo falam com carinho do trabalho feito por Vanderlei Luxemburgo, treinador na conquista da Copa América de 1999. Ronaldo brinca que muitas histórias com o treinador não poderão ser divulgadas. “Lembro de muitas histórias não publicáveis.” Na sequência afirma o respeito pelo treinador da conquista brasileira. “Tenho um respeito máximo, ele é uma lenda do futebol brasileiro, inovador no seu momento, um cara que entendia do esporte como poucos e, no dia a dia, sempre muito agradável com todos”, afirma Ronaldo.

“Ele é um cara parceiro, aquele cara que sempre esteve na zoeira com os jogadores”, falou Rivaldo sobre o treinador que o trouxe para jogar no Palmeiras e Cruzeiro. Ronaldo completa que por Vanderlei ter sido jogador de futebol antes de virar treinador, fez a diferença para a união daquele grupo. “Ele foi jogador também e, por isso, entendia muito bem aquele momento do atleta, o que passa na cabeça naquela situação – isso foi importante para a nossa conquista”, disse o Fenômeno.

Ronaldinho Gaúcho brilha pela primeira vez

Destaque no Grêmio, em 1999 despontava Ronaldinho Gaúcho para o futebol mundial, convocado no lugar de Edilson, Ronaldinho Gaúcho chegou estreando e marcando um  lindo gol pela seleção, nos 7 a 0 sobre a Venezuela. Rivaldo, que viu de perto a chegada do ‘Bruxo’ na seleção, fala que o jovem aproveitou rápido seu momento na seleção em sua primeira convocação.

“Ronaldinho Gaúcho se soltou rápido, se destacou fazendo aquele gol bonito no primeiro jogo, ele veio para o lugar de Edilson, que foi cortado, acabou entrando muito bem e se tornou o que ele é hoje por conta do que fez naquela Copa América.”

Momentos inesquecíveis

Ronaldo relembrou com carinho das brincadeiras que fazia na seleção para a chegada de novos convocados, destacando como eram os trotes com as novas gerações que chegavam à Seleção Brasileira.

“A gente fez trote, mas era muito leve perto do que a gente sofreu quando entramos na seleção. Sofremos mais com as gerações do passado, mas a gente fazia coisa boba com eles: deixávamos a tampa do shampoo aberta, sujar a escova de dente, nada muito elaborado e especial, até porque, as gerações tem uma mudança de comportamento e atitude, e a gente sempre respeitava os mais novos, por mais que tenhamos que ensinar, era nossa responsabilidade de que se adaptassem o mais rápido possível naquele ambiente de seleção para os objetivos do grupo, sendo agradável e colaborativo”.


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