01/05/2023 às 16h25min - Atualizada em 02/05/2023 às 00h00min
Capivara Filó e Luisa Mell: o que a ativista falou sobre o caso do animal apreendido pelo Ibama
O influencer Agenor Tupinambá criava uma capivara como pet e acabou multado pelo Ibama. Decisão judicial após reverteu a apreensão do bicho e autorizou Agenor a voltar a ter a guarda de Filó.
O influencer Agenor Tupinambá criava uma capivara como pet e acabou multado pelo Ibama. Decisão judicial após reverteu a apreensão do bicho e autorizou Agenor a voltar a ter a guarda de Filó. Agenor com a capivara sendo levada por determinação do Ibama e Luisa Mell em vídoe que diz ter sido massacrada após tentar intermediar caso Reprodução O influencer Agenor Tupinambá, que viralizou ao mostrar seu cotidiano cuidando de uma capivara no Amazonas, voltou a ser destaque nos últimos dias após ser multado pelo Ibama e ter que entregar o animal ao órgão. O caso teve uma reviravolta após a Justiça Federal conceder, no último domingo (30), a guarda provisória do bicho para o tiktoker. Nas redes sociais, a ativista da causa animal Luisa Mell chegou a se posicionar contra a permanência de Agenor com a capivara. Depois, postou vídeo em que afirma ter sido "massacrada" na internet, inclusive sob acusação de ter denunciado o caso ao Ibama, o que ela nega. Segundo a ativista, ela tentava apenas ajudar a intermediar a conversa entre o influencer e órgão de meio ambiente. A seguir, você entende o que (e quando) Luisa se posicionou sobre o caso da capivara Filó. Leia também: Veja lista de animais que podem ser domesticados; capivara está fora Animal silvestre como pet No último dia 26, quando foi noticiado que o Ibama multaria o influencer, Luisa Mell postou um vídeo em seu twitter no qual criticava a postura de Agenor e de outros influenciadores e famosos que criam animais silvestres como pets. Ela afirmou que a multa do Ibama deveria valer para todo mundo que cria animais silvestres. “Acho que o Ibama tá errando muito. O problema não é ele [Agenor] postar, não é só ele postar. Quantas pessoas estão fazendo Instagram... Tem gente que tá comprando macaco – só para fazer Instagram pro macaco. Tem inclusive famosos fazendo isso daqui, o que é uma loucura, o que é um absurdo. Então, Ibama, vocês têm que proibir geral, não é só ele. Tem que proibir todo mundo, isso é uma palhaçada", disse Luisa. Initial plugin text "Não tem que ter animal silvestre de pet, não tem que ter isso. Tem que ser proibido. Isso estimula, sim o comércio ilegal. Isso estimula, sim, o tráfico de animais. Isso estimula, sim, as pessoas a caçarem animais silvestres para ganharem likes, ganharem sucesso, para ficarem famosas", afirmou. Vídeo com imagem de porco maltratado No dia anterior, em 25 de abril, a ativista havia postado um vídeo, também no Twitter, em que Agenor aparecia numa arena segurando um porco e soltando-o em seguida para que fosse perseguido e maltratado por várias crianças. "O herói da capivara… por favor não ousem chamar ele de protetor de animais. Respeitem quem realmente ama os bichos. Assistam o vídeo", protestou. Initial plugin text Acusação de ter feito a denúncia ao Ibama Dias depois, quando Agenor já havia entregado o animal para o Ibama, Luisa Mell postou um novo vídeo, desta vez em sua conta no Instagram. Ela afirmou estar sendo "massacrada" na internet, sob acusação de ter sido a pessoa que denunciou o influencer ao Ibama. A ativista negou ter feito a denúncia e afirmou ter ficado sabendo do caso pela imprensa. Luisa disse que tentou intermediar um tipo de acordo entre Agenor e o Ibama. Segundo ela, foi contra a retirada da capivara de avião para longe de onde o animal morava e tentou sugerir que, em vez de pagamento de multa, fosse feito um tipo de trabalho voluntário pelo influencer.
Ela contou que, ao conversar com o Agenor, ele disse querer "melhorar" e tornar-se um porta-voz da causa animal. Ela chegou a discutir isso com o Ibama, segundo ela, para evitar a multa e garantir uma situação confortável para a capivara, mas foi surpreendida pela decisão de levarem o animal. “De repente, virou tudo contra mim, como se eu tivesse feito a denúncia. [...] Acabei como culpada de uma história que eu não tenho culpa nenhuma”, declarou.