Clube Esperia: o clube histórico
O mais tradicional da zona norte guarda relíquias e histórias inesquecíveis do esporte brasileiro
A primeira taça da São Silvestre, conquistada pelo atleta esperiota Alfredo Gomes.
Foto: Arquivo Histórico.
Na 1ª edição da São Silvestre, o ano era 1925 e apenas homens podiam participar da prova. E a taça foi esperiota: o atleta Alfredo Gomes conquistou o 1º lugar, num percurso de 6,2 mil metros em 23 minutos e 10 segundos, entrando para a história da modalidade e levando junto o nome do Clube Esperia. Hoje, o Clube Esperia mantém em seu acervo de relíquias a taça, assim como fotos do atleta.
Até a sua 20ª edição a Corrida Internacional de São Silvestre era disputada somente por brasileiros. A partir de 1945 assumiu caráter internacional o que possibilitou que outro corredor do Esperia vencesse a prova. O italiano Heitor Blasi realizou o percurso de 6,2 mil metros em 23min.
Juntos, Alfredo Gomes e Heitor Blasi se alternaram em conquistas pelo Clube como: “Volta de São Paulo (Prova Estadinho), “Urbino Taccola”, “Volta de Campinas”, “Corrida Rústica Fanfulla” e “São Silvestre”. Alfredo Gomes e Heitor Blasi são bicampeões da São Silvestre pelo Esperia.
Alfredo Gomes é capa da Revista Esperia, em 1929. Foto: Arquivo Histórico
Carregando tantos momentos importantes em sua história, o Clube Esperia foi vencedor em 2022 do Prêmio FENACLUBES na categoria Clube Histórico. O prêmio veio, ainda, no mês de comemoração do aniversário de 123 anos do Esperia, marcando mais um momento importante para a história do Clube. "Recebemos, também, a placa de ouro do Clube TOP 100. Esse foi um ano muito especial para esse grandioso clube paulistano que segue há 123 anos cumprindo um papel importante para a formação de atletas e qualidade de vida de tantas famílias", finaliza Fernando Alves, presidente do Clube Esperia.
Presidente Fernando Alves recebe o prêmio Clube Histórico. Foto: FENACLUBES