30/06/2022 às 15h18min - Atualizada em 30/06/2022 às 19h50min

Jovem compositor e multi instrumentista Cainã Mendonça mostra versatilidade ao piano e bateria no álbum de estreia, “Paisagens Invisíveis”

Músico de apenas 17 anos recebe nomes experientes do cenário instrumental

SALA DA NOTÍCIA Nathália Pandeló Corrêa
Maria Fanchin

Mostrando a força e a inventividade da nova geração da música instrumental, o pianista, baterista e compositor paulistano Cainã Mendonça faz de seu primeiro disco um convite a um olhar renovado para a música latina, a brasileira, o jazz e a bossa nova. “Paisagens Invisíveis” reúne instrumentistas de referência e novos nomes da cena nacional, em um encontro de gerações guiado por arranjos sofisticados e uma forte personalidade de seu autor.

Ouça “Paisagens Invisíveis”: https://ditto.fm/paisagens-invisiveis 

 

Embora tenha 17 anos atualmente, Cainã gravou o álbum entre seus 14 e 15 anos de idade - durante o auge do distanciamento social motivado pela pandemia. Agora, o disco chega no momento de compartilhá-lo com o público “No princípio a ideia de gravar as músicas foi para fazer algo bonito e divertido no período de isolamento, mas a gente ficou empolgado com o resultado e foi levando em frente. O meu primeiro instrumento foi e é a bateria, mas o piano foi me encantando também e aí apareceram as composições. Gosto de compor e ficar buscando caminhos, inspirado em tudo que ouço e sinto. Agora eu vou ter de resolver no show se toco o piano ou a bateria”, se diverte o multi instrumentista.

As composições surgiram a partir dos dois instrumentos de Cainã e ao longo de mais de um ano de escrita, gravação e finalização do álbum. Foi tempo suficiente para amadurecer o conceito e a estética que se tornaram “Paisagens Invisíveis”.

“Meu processo criativo se dá através de brincadeiras rítmicas e melódicas na bateria e no piano, depois da ideia vou buscando os caminhos. As composições foram saindo no período de um ano e, quando eu tinha 7 músicas, resolvemos ir pro estúdio pra gravar só o piano. Não havíamos pensado nos outros músicos e instrumentos, mas como gostamos do resultado resolvemos ir acrescentando o baixo e bateria e depois os sopros”, revela o músico.

O disco celebra uma vivência musical intensa. Cainã passou a infância presenciando e participando de diversas atividades musicais, apresentações e gravações de estúdio. Ganhou uma pequena bateria aos 2 anos e logo se encantou pela música de João Bosco, Beatles, Zé Menezes, música popular e instrumental brasileira. Teve em casa, junto à família e amigos, ambiente e formação musical, tendo contato com grandes instrumentistas e vivência direta com grupos de cultura regional do Maranhão (boi e tambor de crioula) e do sudeste (jongos, batuques e congados).

Estudou por conta própria o repertório dos discos gravados por Edu Ribeiro, Kiko Freitas, Marquinho Mendonça (seu pai), Zé Menezes, Hamilton de Holanda, David Holland, dentre outros. Atualmente, Cainã segue aperfeiçoando seus talentos em estudos de bateria com Edu Ribeiro e piano com Heloísa Fernandes. Faz parte de jovens grupos de canção e música instrumental.

Na sua já longa experiência musical, Cainã Mendonça participou de shows com músicos como Adylson Godoy, Filó Machado, Zé Pitoco, Vanessa Moreno, Marcos Paiva, Christianne Neves, Adriana Godoy, Bruna Black, Felipe Machado, Josyara, Renato Anesi, Renato Bras, Ana Maria Carvalho, Gabriel Levy, Marquinho Mendonça, Daniel Grajew, Edu Ribeiro, Lisandro Massa, Tião Carvalho,  e outros. Hoje, participa de jams sessions onde já tocou com Laércio de Freitas, Arismar do Espírito Santo, Fabio Perón, Daniel Alcântara, Léa Freire, Trio Corrente, Camille Bertault e  tantos mais.

Agora, Cainã está pronto para mostrar seu lado de compositor com um disco onde estabelece uma forte voz autoral. Na bateria, piano e composições do álbum, ele recebe os instrumentista Nailor Proveta (saxofone tenor e clarinete), Vitor Alcântara (saxofone soprano), Daniel Allain (flauta), Vitor Lopes (gaita), Marquinho Mendonça (guitarra), Rubinho Antunes (flugelhorn) e  Noa Stroeter (baixo).

“Os convidados que tocaram os sopro são grandes mestres da música. A presença deles deu ao álbum uma atmosfera de música universal e uma sonoridade colorida”, comemora Cainã.

Sem deixar de lado as inspirações que o trouxeram até aqui, o músico faz de “Paisagens Invisíveis” uma reverência ao passado com foco no presente e futuro da música instrumental brasileira.

 

Arte de capa por Aguilar

 

Ficha técnica

Composição de Cainã Mendonça

 

Cainã Mendonça - bateria / piano

Noa Stroeter - baixo

Marquinho Mendonça - guitarra

Nailor Proveta - saxofone tenor / clarinete

Vitor Alcântara - saxofone soprano

Daniel Allain - flauta

Rubinho Antunes - Flugelhorn

Vitor Lopes - gaita

 

Gravado nos estúdios Da Pá Virada, Cachuera, Space Blues e parede meia  por Big Rabello, Pedro Paulo Kholer, Alexandre Fontanetti e Rovilson Pascoal

Editado por Bernardo Goys, mixado por Ricardo Mosca e masterizado por Maurício Gargel

 

Vídeo por Dani Gurgel, Maria Fanchin, Amanda Salgado

Edição de vídeo por Gabriel Guilherme

 

Arte da capa - Aguilar

Diagramação - Mauricio Negro 

 

Acompanhe Cainã Mendonça:

https://www.instagram.com/caina_mendonca.mus/ 



 
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