Com estratégias errôneas, Vladimir Putin também falha com o desenvolvimento sustentável. O presidente russo acredita que está certo sobre a guerra, porém não previu as consequências que as sanções impostas por outros países como Inglaterra, França, Alemanha e Estados Unidos podem levar à Rússia.
Por hora, Putin não apresenta grandes preocupações, contudo, é possível presumir que na guerra o líder se encontra solitário, uma vez que seu maior aliado, a China, também não apresenta apreço pela guerra no momento.
Com o começo de mais um conflito, dessa vez entre Rússia e Ucrânia, Vladimir Putin afeta não só diretamente os civis, mas também o meio ambiente, que já tem problemas de longa data e agora sofre com ações impostas pelo líder na guerra.
Há alguns meses, cientistas afirmaram pela primeira vez na história que somos o motivo do caminho que o mundo percorre no momento, rumo a um futuro onde todos terão que lidar com as consequências do aquecimento global.
A questão é que a união entre todos os países é primordial para a elevação de seus compromissos climáticos. 2022 é o ano coringa para a apresentação dos planos para as emissões líquidas de gases do efeito estufa, a fim de que em 2050 possa chegar a 0.
Segundo o penúltimo relatório publicado pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), algo precisa ser feito imediatamente para evitar problemas posteriores ainda piores.
De acordo com o Ministério da Economia, pelo menos 40% dos conflitos internos impactaram a biodiversidade de forma negativa com a exploração de recursos naturais como petróleo e diamantes, prejudicando o desenvolvimento sustentável e questões da saúde humana e animal, isso nos últimos 60 anos.
Em 6 de novembro de 2001, a ONU anunciou o Dia Internacional para a Prevenção da Exploração do Meio Ambiente na Guerra e Conflitos Armados.
Ainda, é importante salientar que as guerras externas se baseiam em razões econômicas e políticas, mas a maioria é territorial, muitos dos refugiados não entendem porque têm que fugir, mas todos em conjunto têm a mesma opinião, guerras são custosas e prejudiciais em todos os âmbitos da vida, seria correto optar pela paz.
Alguns cenários de guerra lembram o porquê de nos preocuparmos com nosso lar durante um conflito, como os pântanos e poços de petróleo em chamas no Iraque nos anos 90 ou durante a guerra do Vietnã (entre 1961 e 1971) quando o famoso produto químico Agente Laranja foi espalhado em florestas para privar os guerrilheiros vietnamitas de ataques contra as tropas estadunidenses.
Atualmente na Ucrânia, as forças russas conseguiram o poder do local onde está localizada a usina nuclear de Zaporizhzhya. Na sexta-feira (11), engenheiros da Rússia foram enviados para realizarem medição da radiação no local que foi afetado por bombas anteriormente.
O lugar administrado pela Rosatom indicou que o funcionamento da central da usina em Chernobyl, que também foi ocupada pelos russos, é assegurado pelos ucranianos, entretanto, a Ucrânia já havia dito que a radiação no local apresentou um aumento considerável. A AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) da ONU minimizou qualquer risco que possa ocorrer no momento, mas afirmou que a Ucrânia perdeu todas as comunicações com Chernobyl.
O novo documento do IPCC divulgado há algumas semanas indica que a humanidade já está ameaçada pelo clima, o risco do aquecimento climático é real e inevitável uma vez que nos próximos 20 anos teremos aquecimento de 1,5°C e quase metade da população do planeta, 3,3 bilhões a 3,6 bilhões de pessoas, vivendo em constante vulnerabilidade às mudanças climáticas. Os riscos de doenças também se mostram altos.
No Brasil, um dos países responsáveis pelo aquecimento do planeta, as mudanças são drásticas, as queimadas na Amazônia estão mais amplas, o que parece normal para o presidente do país, Jair Bolsonaro, porém, segundo o relatório, estamos a passos largos para o aquecimento global. O Brasil já havia apresentado ata de comprometimento ao desmatamento ilegal zero até 2028 e redução dos gases do efeito estufa até 50% em 2030.
O negacionismo tem se tornado um tema amplamente discutido e uma retórica bastante usada nos últimos dois anos, o negacionismo climático parecia não existir até uma onda de negação sobre o aquecimento global ser quase tomada por opinadores na internet.
O momento grita por mudanças drásticas mundiais que nunca foram tão solicitadas por defensores do meio ambiente. A erradicação do clima, além de imposta por empresas, também é imposta por hábitos de toda a humanidade. Os planos apresentados em ata pelo país têm sido vistos com ceticismo por líderes que alertam acreditarem em ações que possam ver e não apenas ouvir.
É importante que haja o aprimoramento e desenvolvimento de pautas envoltas de conflitos armados, exploração de recursos naturais, reconhecimento dos malefícios das guerras ao que concerne ao meio ambiente e discussões envolvendo a criação de proteção ao desenvolvimento ambiental.
É notório que mais do que discussões apresentadas, são necessárias soluções eficazes e imediatas. É certo ressaltar que conflitos armados têm custos elevados, tanto monetariamente, como em sociedade. A guerra traz sérios danos ao meio ambiente.