11/04/2022 às 15h35min - Atualizada em 16/04/2022 às 00h01min

Você sabia que todas as oficinas de esportes do IOK são acompanhadas por fisioterapeutas? Hanna Castro Vieira, da Oficina Gingas e Gestos, explica a razão

SALA DA NOTÍCIA Clarice Tatyer
Divulgação

A equipe responsável pelos projetos do departamento de esportes do Instituto Olga Kos é formada por profissionais da psicologia, fisioterapia, instrutores esportivos, assistente de coordenação e fotógrafos.

Todo este conhecimento e apoio de uma equipe multidisciplinar é para que as oficinas possam agregar cada vez mais condições que, efetivamente, incluam beneficiários de perfis diversos.

A diversidade presente nos participantes (pois alguns possuem deficiências, outros não; alguns são mais vulneráveis socialmente que outros etc.) favorece o ambiente como um todo, porém, exige que cada beneficiário seja observado e atendido na sua especificidade. Neste contexto, a presença do fisioterapeuta torna-se fundamental.

A fisioterapeuta Hannah Castro Vieira, por exemplo, auxilia os professores na adaptação dos movimentos que envolvem as práticas da oficina Ginga e Gestos. Baseada em sua formação acadêmica, prática e experiência, Hannah explica que alguns exercícios como os movimentos da capoeira, por exemplo, precisam ser adaptados.

Ela exemplifica sua observação utilizando a experiência que já teve (na própria oficina Ginga e Gestos) ao acompanhar participantes com síndrome de Down, afirmando: “eles precisam ser observados com mais atenção devido à facilidade que possuem em se alongar e não perceberem a ocorrência de lesões. Eles são muito flexíveis, tem facilidade em se alongar bastante, esta é uma característica própria da deficiência causada pela trissomia 21, por isso, é importante a presença de um fisioterapeuta durante as aulas, para que essa questão seja observada e sejam encontradas alternativas diante de exercícios que exijam mais cuidado nas práticas solicitadas pelos professores”, finaliza.

Já um participante com autismo teria outras necessidades, ou seja, é preciso ponderar a singularidade de cada pessoa. Este é o trabalho de Hanna, enquanto os mestres e instrutores compartilham os exercícios com o grupo, ela caminha entre as turmas olhando, avaliando, ajudando e incluindo um a um.

Mostrando, assim, que a capoeira é possível para todos, desde que as particularidades de cada pessoa sejam respeitadas.

Existe um ditado que diz: “a prática leva a perfeição”, contudo, se não há o acompanhamento adequado, a pessoa com ou sem deficiência pode sofrer lesões indesejadas durante a atividade física.

Por isso, a fisioterapeuta está presente nas atividades da oficina Gingas e Gestos: para impedir que isto aconteça e também para que a performance dos inscritos ocorra sempre de forma saudável.


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