Sete estudantes da Bahia recebem reconhecimento de ONG internacional

Os jovens passam a integrar a Rede Ashoka e para ampliar o alcance de suas iniciativas.

ASSESSORIA / COMUNICAçãO
03/07/2025 16h01 - Atualizado há 15 horas
Sete estudantes da Bahia recebem reconhecimento de ONG internacional
Jovens foram premiados durante o Festival LED, no Rio de Janeiro. Crédito: Ratão Diniz | Divulgação Ashoka/Pacto Global/Unicef

A Ashoka, maior rede mundial de seleção de projetos de impacto social desenvolvidos por jovens para suas comunidades, reconheceu sete estudantes da Bahia como Jovens Transformadores Ashoka 2025. Ao todo, 24 jovens, entre 15 e 20 anos, de 10 estados brasileiros, receberam o título por projetos que ajudam a transformar o mundo em um lugar mais justo e inspirar outras pessoas a perceberem a potência que carregam dentro de si.

Os Jovens Transformadores Ashoka estiveram no Rio de Janeiro e foram oficialmente anunciados no dia 13 de junho, durante o Festival LED (Luz na Educação). A apresentação foi conduzida pela atriz Ana Hikari, que também mediou uma sessão onde compartilharam suas causas, projetos e impactos sociais. 

Nos quatro meses que antecederam o reconhecimento, os jovens passaram por um processo intenso de entrevistas com inovadores sociais do Brasil e do mundo. Essa jornada foi pensada para ampliar suas redes de apoio e consolidá-los como aliados na construção de um mundo onde todas as pessoas se reconheçam como agentes de transformação.

Antes da cerimônia no Festival LED, os jovens participaram de dois dias de imersão no Rio de Janeiro, apresentando como suas iniciativas oferecem soluções para os desafios vividos pelas juventudes em todo o país: acesso à educação de qualidade, saúde e bem-estar, inclusão, acessibilidade, cuidado com o meio ambiente e participação cidadã.

“Cada uma dessas histórias revela o poder que os jovens têm de transformar o mundo à sua volta. Ao reconhecer esses protagonistas, queremos inspirar outros jovens, e também os adultos, a enxergarem que a mudança social começa com atitudes simples, sustentadas por empatia, colaboração, iniciativa e uma nova forma de liderar que mostra que todas as pessoas têm o direito a contribuir com o bem comum”, afirma Helena Singer, líder da Estratégia de Juventude da Ashoka. 

 

Projetos na área da saúde recebem reconhecimento da Ashoka

Entre os jovens baianos reconhecidos estão José Cássio Alves, de Teixeira de Freitas, criador do Pulso Jovem, campanha que incentiva a doação de sangue entre adolescentes no extremo sul da Bahia. Outra iniciativa laureada foi o projeto “Amar é Doar”, de Matheus Pereira dos Santos, de Guanambi, que mobiliza a doação de sangue entre jovens com campanhas educativas nas escolas e caravanas até os hemocentros.
 

Além deles, também foi reconhecida a baiana Giovana Ramalho, fundadora da Associação de Apoio à Saúde do Atleta (AASA), organização que oferece apoio médico e educacional a jovens atletas de baixa renda. Mais jovem brasileira a receber o prêmio Best Delegate no modelo da ONU de Harvard, Giovana usou sua experiência para criar a primeira iniciativa liderada por jovens atletas no Brasil.

 

Iniciativas na educação também são condecoradas

O projeto Mãos Mágicas, do jovem de Itabuna, Igor Bastos Silva, que ensina Libras de forma lúdica a crianças, promovendo inclusão desde cedo, foi uma das iniciativas reconhecidas na área da educação. Em parceria com pesquisadores como Juli Beltrame, do Harvard Lab, a iniciativa Mãos Mágicas está testando ferramentas de inteligência artificial que ajudam crianças a identificarem objetos e seus sinais correspondentes.

 

Também foram nomeados Jovens Transformadores Felipe Bandeira, criador de grêmio estudantil, em Candiba, para promover protagonismo juvenil e democratizar a gestão escolar, e Yasmin de Moraes, líder jovem em Eunápolis, onde fundou a Life Change, projeto de mentorias gratuitas sobre oportunidades acadêmicas, intercâmbios e competições científicas que já impactou mais de 10 mil jovens em todo Brasil.

 

Educação ambiental e gestão de resíduos

Iniciativa desenvolvida por Sabrina de Queiroz Leite, de Ibotirama, o projeto Filhas de Gaia promove educação ambiental e gestão de resíduos sólidos em escolas públicas com métodos criativos, como o desenvolvimento de um aplicativo educativo sobre descarte correto de resíduos, oficinas, jogos didáticos e ações práticas como instalação de composteiras e parcerias com centros de reciclagem. O projeto ganhou reconhecimento ao participar de feiras científicas, como a FECIBA, onde mobilizou jovens por meio do jogo educativo desenvolvido pelo grupo.

 

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