Conflito Irã X Israel: o que o setor supermercadista do Rio deve monitorar?
Por enquanto, segundo a ASSERJ, não há risco de desabastecimento
SAMANTHA DI KHALI
23/06/2025 13h36 - Atualizado há 6 horas
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O agravamento das tensões entre Irã e Israel deve acender um alerta preventivo para o setor supermercadista do Rio de Janeiro. Embora o conflito ocorra a milhares de quilômetros de distância, os efeitos indiretos podem, em algum momento, ser sentidos nas gôndolas fluminenses, principalmente em relação ao custo dos combustíveis, à logística e ao preço de produtos importados. Segundo William Figueiredo, consultor econômico da ASSERJ, o principal risco imediato está na instabilidade do mercado de petróleo. “Uma escalada militar na região pode impactar diretamente o preço internacional do barril de petróleo, o que, por sua vez, eleva os custos de transporte no Brasil. Isso afeta toda a cadeia logística, desde o frete de hortifrúti até a distribuição de alimentos industrializados”, explica William. Além dos combustíveis, outro fator de preocupação é a possível desorganização das rotas marítimas internacionais. Caso o conflito afete pontos estratégicos como o Estreito de Ormuz ou o Canal de Suez, o fornecimento de alimentos importados e insumos industriais pode sofrer atrasos ou até interrupções temporárias. “O Rio de Janeiro consome muitos produtos que vêm de fora do estado ou do Brasil. Um impacto nas rotas de navegação pode provocar atrasos nas entregas, principalmente de itens importados como azeites, vinhos e enlatados”, afirma o consultor da ASSERJ. Outro ponto de atenção é a oscilação do dólar frente ao real. “Crises geopolíticas costumam provocar fuga de capitais e valorização do dólar. Isso encarece ainda mais os produtos com componentes importados, o que pode gerar pressão inflacionária no setor”, analisa William. Por enquanto, segundo a ASSERJ, não há risco de desabastecimento. Mas a entidade orienta os supermercadistas a reforçarem o planejamento de compras e a acompanharem de perto o cenário internacional nas próximas semanas, que apresentam eminência de escalada. “Nosso papel é manter o setor informado e preparado para possíveis oscilações. O momento é de cautela, análise e bom planejamento para minimizar possíveis impactos para o consumidor final. Quem atua de forma preventiva, sai na frente.”, conclui Fábio Queiróz, presidente da ASSERJ. Sobre a ASSERJ Foi com um pequeno número de associados que nasceu a Associação de Supermercados do Rio de Janeiro – ASSERJ, mais precisamente em 1969, um ano após a atividade supermercadista ser definida e regulamentada no País. Criada com o intuito de fortalecer e defender a cadeia supermercadista do Estado, a ASSERJ atendeu bem ao seu objetivo principal. Há mais de cinco décadas representando e defendendo os interesses do setor, a ASSERJ adquiriu know-how no setor supermercadista, oferecendo aos seus associados cursos de aperfeiçoamento, palestras, consultoria e assessoria na área jurídica, gestão, recursos humanos, prevenção de perdas, alimentos seguros e marketing, além de muitas outras atividades relevantes para o setor. Mais informações: https://asserj.com.br/ Instagram: @asserjsupermercados LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/asserjsupermercados/ Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
Samantha di Khali Comunica
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