O Brasil enfrenta um crescimento preocupante nos números de golpes online, deixando consumidores e instituições financeiras em alerta. Estatísticas revelam um cenário desafiador, com criminosos cibernéticos cada vez mais sofisticados, e surgem golpes envolvendo tecnologias como o reconhecimento facial bancário.
No último ano, o Brasil registrou um aumento de aproximadamente 45% no número de golpes online em comparação com o período anterior. Estima-se que, a cada minuto, dezenas de brasileiros sejam alvos de alguma tentativa de fraude digital. Os dados são de uma pesquisa da ADDP (Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor.
Em Minas Gerais, a situação não é diferente. O estado, que possui uma grande população conectada, tem visto um incremento de cerca de 38% nas notificações de golpes online. As modalidades mais comuns incluem o golpe do falso Pix, fraudes em e-commerce, clonagem de WhatsApp e golpes de engenharia social, onde criminosos se passam por instituições ou pessoas conhecidas para obter dados e dinheiro.
Em Minas Gerais, a situação não é diferente. O estado, que possui uma grande população conectada, tem visto um incremento de cerca de 38% nas notificações de golpes online, segundo dados do Fórum Nacional de Segurança Pública. As modalidades mais comuns incluem o golpe do falso Pix, fraudes em e-commerce, clonagem de WhatsApp e golpes de engenharia social, onde criminosos se passam por instituições ou pessoas conhecidas para obter dados e dinheiro.
"A velocidade com que os golpistas se adaptam às novas tecnologias e ao comportamento dos usuários é impressionante", afirma Caio Arimura, desenvolvedor, especialista em Inteligência artificial. "A educação digital da população e o investimento em sistemas de segurança robustos são cruciais para mitigar esse problema crescente."
Reconhecimento Facial: Nova Fronteira para Golpistas
Um dos pontos de maior preocupação atualmente é o surgimento de golpes que exploram a tecnologia de reconhecimento facial, amplamente utilizada por bancos e outras instituições financeiras para aumentar a segurança das transações. Criminosos têm desenvolvido métodos para burlar esses sistemas, seja por meio de vídeos e fotos manipulados (deepfakes) ou pela coerção direta das vítimas.
Uma tática observada é a criação de perfis falsos com fotos e vídeos adulterados para tentar enganar os sistemas de biometria. "Os bancos têm investido massivamente em tecnologias antifraude, mas a engenharia social continua sendo a maior porta de entrada para os golpes, é fundamental que os usuários estejam cientes de que jamais devem compartilhar seus dados biométricos ou realizar validações faciais sob coação. As instituições financeiras nunca solicitam esse tipo de procedimento fora de um ambiente seguro e controlado, como o aplicativo oficial do banco." Explica Caio.
Recomendações para a População: