Na era digital, a informação circula com uma velocidade assustadora. Porém, junto com o avanço da tecnologia, cresceu também o número de pessoas e perfis dispostos a tudo por curtidas, engajamento e visibilidade — mesmo que isso signifique prejudicar, com má-fé ou intencionalmente, a imagem de pessoas, empresas, serviços e marcas.
O fenômeno, alimentado pela facilidade de se produzir e compartilhar conteúdo nas redes sociais, tem causado danos reais e irreparáveis para pessoas, empresas, marcas e experiências.
De acordo com dados da SaferNet Brasil, o número de denúncias relacionadas a fake news e crimes contra a honra na internet cresceu mais de 80% nos últimos três anos.
Além de espalhar mentiras, muitos desses "caçadores de likes" manipulam vídeos, textos e imagens com o único objetivo de viralizar — custe o que custar.
Fake news: o novo golpe digital
A propagação de fake news deixou de ser uma prática isolada para se tornar um mercado bilionário.
Redes de perfis falsos e páginas alimentadas por desinformação ganham dinheiro com visualizações e anúncios, colocando reputações em risco.
Empresas podem perder contratos, profissionais têm suas carreiras arruinadas e serviços inteiros são colocados sob suspeita em questão de horas.
Conheça algumas maneira de se proteger e agir se for vítima:
• Registre tudo: faça prints, salve links e reúna provas do conteúdo falso.
• Procure um advogado especializado em crimes virtuais e registre um boletim de ocorrência.
• Solicite a remoção do conteúdo nas plataformas e redes sociais.
• Invista em uma comunicação rápida e profissional para esclarecer os fatos e proteger sua imagem.
Saiba quais são as consequências penais
É importante lembrar que espalhar fake news, injúrias e calúnias nas redes sociais é crime previsto no Código Penal Brasileiro.
Quem compartilha ou produz conteúdo falso com a intenção de prejudicar alguém pode responder por difamação, calúnia, injúria, crimes virtuais e até por associação criminosa, com penas que variam de 6 meses a 8 anos de prisão, além de indenizações financeiras por danos morais.
Ninguém está imune aos ataques digitais, mas também ninguém está acima da lei. A melhor forma de se proteger é informação, prevenção e ação rápida.
Afinal, na internet, um clique maldoso pode custar muito caro — para quem faz e para quem sofre as consequências.
Alerta:
Se você receber conteúdo sem fontes confiáveis, com histórias sem fundamentos ou sem provas reais que mostrem veracidade de acusações, não espalhe! Podemos ajudar na não disseminação de fake News!
