02/08/2024 às 13h28min - Atualizada em 05/08/2024 às 16h00min

“Foi muito mais boato do que propriamente cirurgias”, afirma Juliana Borges, Miss Brasil das 19 plásticas

A entrevista ocorreu no programa “Aqui Tudo Pode”, apresentado por Evandro Hazzy na Rede Brasil

MáRCIA STIVAL ASSESSORIA
Divulgação

No episódio da última segunda-feira (29), o programa "Aqui Tudo Pode", apresentado por Evandro Hazzy, recebeu a Miss, modelo e empresária, Juliana Borges. Durante a conversa, Juliana e o presidente do Miss Grand Brasil falaram sobre a trajetória.

Juliana Dornelles Borges, nascida em Santa Maria em 1979, alcançou notoriedade nacional e internacional ao conquistar o título de Miss Brasil em 2001. A vitória de Juliana não apenas consolidou sua posição no cenário da beleza, mas também continuou a tradição de vitórias gaúchas no concurso, sendo a sexta representante do Rio Grande do Sul a obter a coroa. Este evento marcou um momento de grande relevância para o concurso, que na época não recebia ampla cobertura midiática.

Apesar da limitada visibilidade do Miss Brasil na mídia durante a década de 90 e início dos anos 2000, Juliana Borges destacou-se globalmente ao revelar sua preparação meticulosa para o concurso. Segundo declarações da própria miss, ela passou por 19 intervenções cirúrgicas antes do evento. Entre os procedimentos realizados estavam a lipoaspiração do abdômen e cintura, aumento dos seios com 160 ml de silicone em cada um, e uma série de outras cirurgias estéticas. Esta preparação extrema não apenas chamou a atenção da mídia, como também levantou debates sobre os padrões de beleza e as expectativas enfrentadas por candidatas a concursos de beleza.

Sendo um marco para o mundo Miss, Juliana foi questionada sobre como foi para ela equilibrar a questão mental: “Não era legal, minha família ficava bem revoltada. As mulheres clássicas e conservadoras não me entenderam; agora as vanguardistas sim, Xuxa sim, Hebe sim!”.

Sobre as 19 plásticas feitas, ela afirma que foi uma jogada de marketing bem-sucedida: “Nós não queríamos deixar o concurso morrer, então nós combinamos [...] Foi muito mais boato do que propriamente a cirurgia; foram aumentos de pequenos preenchimentos para que a gente conseguisse esse apelo da mídia e deu super certo”.

Durante a conversa, a convidada também falou sobre o posicionamento contra da primeira Miss Brasil, Martha Rocha, que perdeu o Miss Universo de 1954 por ter duas polegadas a mais em suas medidas: “Talvez se ela tivesse aceitado, ela tivesse ganhado o Miss Universo”.

Ainda sobre o tema, Juliana acredita que toda a repercussão da mídia pode ter gerado uma expectativa grande sobre ela e que isso pode ter a prejudicado no Miss Universo: “Eu acho que sim, que existia uma expectativa grande, diferente das outras candidatas. Eu senti que isso pode ter me prejudicado um pouco, mas no desenvolvimento das atividades eu me saí bem; eles começaram a simpatizar mais com a pessoa e não com o boato”.

Durante a conversa, Juliana e o apresentador também relembraram a época em que a Miss morou com a modelo Ana Hickmann em São Paulo: “Ela era super bacana com a gente!”.

O bate-papo completo rendeu muitas outras histórias e está disponível na íntegra no YouTube. Com apresentação de Evandro Hazzy e direção artística de Maurício Donato, a atração vai ao ar todas às segundas-feiras, às 23h30, na Rede Brasil de Televisão.


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MARCIA ROSANE STIVAL
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