15/09/2023 às 13h54min - Atualizada em 15/09/2023 às 13h54min

Em ranking internacional, Ufam sai da 250ª posição e sobe para a 144ª em qualidade no ensino superior

O resultado aponta para a melhoria dos índices que têm relação direta com a internacionalização e a pesquisa, também para a ótima qualificação dos docentes

Reprodução internet
 

A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) passou da 250ª colocação em 2023 para a 144ª posição, em 2024, no Rankin realizado pela consultoria britânica QS (Quacquarelli Symonds), uma das avaliadoras do ensino superior mais referenciadas no mundo.

O resultado aponta para a melhoria dos índices que têm relação direta com a internacionalização e a pesquisa, também para a ótima qualificação dos docentes e o alcance e a visibilidade da Instituição dentro da rede mundial de computadores, segundo a Ufam.

Os dados buscam orientar aqueles estudantes que ainda optaram por uma universidade, dessa forma as potencialidades enumeradas como critérios no ranking, ajudariam no processo de escolha dos futuros alunos.

Publicada na quarta-feira, 13 de setembro, a pesquisa da consultora britânica está na sua 13ª edição e avaliou e classificou 430 instituições sediadas em 25 países na América Latina e no Caribe.

Para a análise deste levantamento, foi incorporado o novo indicador, o ‘Rede Internacional de Pesquisa’, além da terem sido reformulados indicadores já utilizados, que sejam: reputação acadêmica, citações por artigo, reputação do empregador, proporção de alunos docentes e artigos por faculdade.

A Ufam atingiu pontuações positivas em três indicadores, com destaque para a percepção de uma rede internacional de pesquisa eficiente, o que somou 37,8 pontos; o alcance da universidade na web demonstrando a presença forte da Instituição na rede mundial de computadores em diversas frentes – o que alavancou a Ufam até os 63,1 pontos – e o quantitativo de professores com doutorado, o que reflete a pontuação de 66,2.

Hoje, a Ufam conta com 1.183 professores doutores, do total de 1.631 do total do quadro docente. Esses índices são pontuados numa escala de zero a 100.

O reitor da Ufam, professor Sylvio Puga, falou dos resultados divulgados e que podem ser percebidos a partir das avaliações de institutos como o britânico Quacquarelli Symonds.

“Desde 2017, a Ufam, por meio da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Propesp) tem trabalhado fortemente com planejamento estratégico junto à pesquisa e à pós-graduação e incentivando a produção científica. Muitos projetos estratégicos foram construídos em conjunto com os Programas de pós-graduação apoiados pelas instituições de fomento, como Capes, CNPq e Fapeam. O trabalho é constante e continua sendo traçado ano a ano. Para isso, estamos trabalhando com autoavaliação e continuamente planejamento estratégico. As metas permanecem sendo traçadas”, disse.

Ao todo, o Brasil colocou 97 universidades na lista — mais do que qualquer outro país no ranking. Dessas, 35 subiram na tabela, enquanto 31 desceram. As outras 31 universidades ficaram estáveis em sua classificação ou faixa. A partir da posição 150, as universidades são agrupadas por faixa de classificação.

O Brasil tem 13 instituições entre as 50 melhores da América Latina e Caribe — 12 delas públicas.

“O sucesso do Brasil é fundamentado no excelente conhecimento do corpo docente e pelo desempenho excepcional em pesquisa, tanto em termos de volume quanto de colaboração e qualidade”, diz a QS.

A qualidade de seu corpo docente é evidenciada pelo número de professores com doutorado, no qual nove das 10 universidades com as maiores pontuações são brasileiras.QS, em comunicado

No critério de produção científica/publicação por docente, as cinco principais são do Brasil.

Considerando só a reputação acadêmica, o Brasil tem três das dez melhores de América Latina e Caribe. O país se destaca também no critério da rede internacional de pesquisa: seis no top 10.

A classificação da QS usa cinco critérios básicos: impacto e produtividade da pesquisa, compromisso docente, empregabilidade, impacto online e internacionalização.

Cada aspecto tem um peso na nota. As médias são definidas com base na reputação acadêmica da instituição (30% da nota), reputação do empregador (20%), proporção de docentes por aluno (10%), professores com doutorado (10%), rede internacional de pesquisa (10%), citações por artigo (10%), artigos por corpo docente (5%) e impacto na internet (5%).

Veja o sobe e desce das universidades brasileiras:

Quem subiu?

USP – 2º lugar para 1º

Unicamp – 5º lugar para 3º

Unesp – 11º lugar para 10º

Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) – 16º lugar para 14º

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) – 19º lugar para 17º

Universidade de Brasília (UnB) – 26º lugar para 25º

Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) – 28º lugar para 27º

Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) – 31º lugar para 30º

Universidade Federal Fluminense (UFF) – 61º lugar para 55º

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) – 63º lugar para 61º

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) – 68º lugar para 65º

Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) – 81º lugar para 70º

Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) – 87º lugar para 85º

Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) – 88º lugar para 86º

Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) – 98º lugar para 90º

Universidade Federal do ABC (UFABC) – 98º lugar para 95º

Universidade Estadual de Maringá – 103º lugar para 97º

Universidade Federal da Paraíba (UFPB) – 112º lugar para 101º

Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) – 109º lugar para 107º

Universidade Presbiteriana Mackenzie – 132º lugar para 112º

Universidade Tecnológica Federal do Paraná – 119º lugar para 118º

Universidade do Vale do Rio dos Sinos – 123º lugar para 119º

Universidade Federal do Pará (UFPA) – 125º lugar para 121º

Pontifícia Universidade Católica do Campinas (PUC-Campinas) – 181-190º lugar para 151-160º

Universidade de Fortaleza – 161-170º lugar para 151-160º

Universidade Estadual de Feira de Santana – 251-300º lugar para 171-180º

Universidade Federal do Amazonas (Ufam) – 201-250º lugar para 181-190º

Universidade Federal do Pampa – 191-200º lugar para 181-190º

Universidade Paulista (Unip) – 251-300º lugar para 201-250º

Universidade Estadual do Norte Fluminense – 251-300º lugar para 201-250º

Universidade de Passo Fundo – 251-300º lugar para 201-250º

Universidade de Santa Cruz do Sul – 301-350º lugar para 201-250º

Universidade Federal do Piauí (UFPI) – 351-400º lugar para 251-300º

Universidade Veiga de Almeida – 351-400º lugar para 301-350º

Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) – 351-400º lugar para 301-350º

Unesp em Marília; instituição passou da 11ª colocação para a 10ª

Quem desceu?

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – 17º lugar para 18º

Universidade Federal do Paraná (UFPR) – 32ª lugar para 37º

Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) – 47º lugar para 48º

Universidade Federal do Ceará (UFC) – 59º lugar para 69º

Universidade Federal da Bahia (UFBA) – 67º lugar para 73º

Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) – 75º lugar para 91º

Universidade Federal de Viçosa (UFV) – 86º lugar para 93º

Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) – 100º lugar para 110º

Universidade Estadual de Londrina (Uel) – 105º lugar para 111º

Universidade Federal de Uberlândia (UFU) – 107º lugar para 114º

Universidade Federal do Rio Grande (Furg) – 119º lugar para 120º

Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) – 115º lugar para 129º

Universidade Federal de Itajubá (Unifei) – 127º lugar para 134º

Universidade Federal de Sergipe (UFS) – 145º lugar para 146º

Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) – 140º lugar para 147º

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) – 147º lugar para 150º

Universidade Federal de Goiás (UFG) – 144º lugar para 151-160º

Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) – 151-160º lugar para 161-170º

Universidade Federal de Alagoas (Ufal) – 141º lugar para 171-180º

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) – 171-180º lugar para 181-190º

Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) – 171-180º lugar para 191-200º

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) – 191-200º lugar para 201-250º

Universidade Federal do Maranhão (UFMA) – 181-190º lugar para 201-250º

Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) – 201-250º lugar para 251-300º

Universidade Estadual de Goiás – 251-300º lugar para 301-350º

Universidade Nove de Julho (Uninove) – 251-300º lugar para 301-350º

Universidade Potiguar – 251-300º lugar para 301-350º

Universidade Regional de Blumenau – 301-350º lugar para 351-400º

Universidade do Vale do Paraíba – 301-350º lugar para 351-400º

Universidade Salvador – 301-350º lugar para 351-400º

Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – 351-400º lugar para 401+

Quem manteve a posição?

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – 8º lugar

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – 23º lugar

Universidade Federal de Lavras (Ufla) – 115º lugar

Universidade Federal de Alfenas (Unifal) – 150º lugar

Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) – 151-160º lugar

Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) – 201-250º lugar

Fundação Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) – 201-250º lugar

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná – 201-250º lugar

Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) – 201-250º lugar

Universidade Católica Dom Bosco – 201-250º lugar

Universidade Federal de Roraima (UFRR) – 201-250º lugar

Universidade do Estado da Bahia (Uneb) – 201-250º lugar

Universidade de Pernambuco – 251-300º lugar

Universidade Federal do Acre (Ufac) – 251-300º lugar

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) – 251-300º lugar

Universidade de Ribeirão Preto – 251-300º lugar

Universidade de Caxias do Sul – 251-300º lugar

Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) – 251-300º lugar

Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) – 251-300º lugar

Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) – 251-300º lugar

Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) – 251-300º lugar

Universidade Vila Velha – 301-350º lugar

Universidade Luterana do Brasil – 301-350º lugar

Universidade do Vale Itajaí – 301-350º lugar

Universidade Estadual do Maranhão (Uema) – 301-350º lugar

Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) – 351-400º lugar

Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) – 351-400º lugar

Universidade Anhembi Morumbi – 351-400º lugar

Universidade Positivo – 351-400º lugar

Universidade de Taubaté – 401+

Centro Universitário Ritter dos Reis – 401+


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