15/08/2023 às 23h49min - Atualizada em 15/08/2023 às 23h49min

Acusado de matar dono de Fast Temaki recebeu R$ 1 mil, diz polícia

Segundo a PC, o mandante do crime, Julian Barbosa, era sócio da vítima, e contratou o atirador para executar o empresário.

Erlon Rodrigues/PC-AM

Adriano Fogassa Almeida, de 24 anos, conhecido como “Biscoito” e/ou “Bolacha”, foi preso na última sexta-feira (11), apontado como executor do homicídio do empresário Rafael Moura Cunha, que tinha 40 anos; crime aconteceu em dezembro de 2021. Informações da Polícia Civil apontam que Adriano recebeu R$ 1 mil para matar a vítima.

Ainda segundo a PC-AM, o crime ocorreu quando a vítima saía de seu estabelecimento comercial localizado no conjunto Eldorado, bairro Parque Dez de Novembro, zona Centro-Sul.

Em coletiva de imprensa, o delegado Ricardo Cunha, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), destacou que após dois anos da ação criminosa, as polícias Civil e Militar conseguiram chegar ao terceiro envolvido e, assim, dar um desfecho ao fato que resultou na morte do empresário.

“Em mais uma ação investigativa bem sucedida, conseguimos elucidar a morte de Rafael. O empresário era um homem de bem e foi alvejado de forma sorrateira, no momento em que saía de seu estabelecimento”, relatou Cunha.

De acordo com a autoridade policial, as investigações iniciaram logo após a ação criminosa, e foram coletadas imagens das câmeras de segurança do local, que ajudaram na identificação dos envolvidos.

O mandante do crime foi identificado como Julian Larry Barbosa Soares, 34, que era sócio da vítima. Ele foi preso pela DEHS em abril de 2022.

“As investigações também apontaram que o executor do assassinato foi Adriano Fogassa Almeida. Em seu interrogatório, o infrator contou com riqueza de detalhes a sua participação no crime, disse que teve reuniões onde estudou o local de trabalho do Rafael, fotografias para identificá-lo, e o veículo que o mesmo utilizava”, relatou o titular.

Adriano irá responder por homicídio qualificado, e ficará à disposição do Poder Judiciário. Julian Larry segue em liberdade provisória.


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