Cada unidade residencial de prédios dotados de uma antena parabólica convencional coletiva – aquela em formato de guarda-chuva invertido – possui um ponto de recepção do sinal. Dessa forma, mesmo que haja vizinhos que não tenham direito à instalação, os moradores beneficiários podem solicitá-la. Nesse caso, o novo equipamento individual precisa ser instalado no topo do edifício ou na área externa do apartamento, como na sacada, por exemplo.
Antes de agendar a substituição do equipamento, é importante que os usuários confirmem junto ao síndico do condomínio o tipo de antena instalada no topo do prédio. Antenas do tipo espinha de peixe, por exemplo, não precisam ser substituídas e continuarão funcionando normalmente
Para garantir a instalação da nova parabólica digital, sem nenhum problema com o condomínio, as famílias beneficiadas devem obter uma autorização prévia dos condôminos para instalação no topo do prédio, por se tratar de área comum. Segundo o advogado Pedro Garcia, especialista em Direito Condominial, é importante que o assunto seja pautado em assembleia geral para que os moradores tenham conhecimento dos procedimentos e forma de instalação. “Além disso, caso a instalação seja realizada no topo do prédio, é imprescindível o acompanhamento técnico de modo a evitar perfuração em local indevido”.
É muito importante que os beneficiários de programas sociais que morem em prédios com uma parabólica antiga instalada e funcionando entrem em contato com a entidade para pedir a substituição do equipamento. Para verificar se tem direito à instalação gratuita do kit com a nova parabólica digital, é preciso acessar o site sigaantenado.com.br ou ligar para 0800 729 2404.
Sobre a Siga Antenado
Siga Antenado é o nome fantasia da EAF (Entidade Administradora da Faixa), criada por determinação da Anatel. É a entidade responsável por apoiar a população durante a migração do sinal de TV utilizado pelas parabólicas tradicionais (Banda C) para o sinal das parabólicas digitais (Banda Ku). A Siga Antenado é formada pelas operadoras Claro, TIM e Vivo, que foram as vencedoras dos blocos nacionais do leilão do 5G, com as licenças da faixa 3,5 GHz