“Nesse trabalho me exponho sozinho: Sem banda, sem arranjo elaborado, sem correção de voz, sem máscaras. Nela não busquei a perfeição em nenhum aspecto, o alvo foi a autenticidade. Hoje é comum tentarmos mostrar quem somos ao publicar fotos editadas, que registram e divulgam momentos de vidas distorcidas e, até mesmo, falsas. Nesse movimento, além de mentir para os outros, mentimos para nós mesmos, nos afastando cada vez mais da paz que, no fundo, sempre buscamos. Essa música é um alerta, um nado contra essa corrente.”, defende Cavalini.
Enquanto há a simplicidade na melodia e na produção musical, a letra conta com referências a obras literárias como “O fim da infância”, de Arthur C. Clarke, e "Sidarta", de Hermann Hesse. Além da alusão à série “Arquivo X”, com a frase célebre “eu quero acreditar”.
“Esses elementos se uniram à mensagem de que estamos dispersos e perdidos em meio ao turbilhão de nossas vidas. Temos distrações demais, dúvidas demais e estímulos demais, e tudo isso só fica claro quando tudo pára, como quando falta luz, ou quando conseguimos fugir da rotina.”, conta Cavalini.
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