13/07/2023 às 15h02min - Atualizada em 16/07/2023 às 00h00min

Investimentos em solar se torna destaque no Nordeste

Crescimento de 95% na geração de energia solar na região é motivo para aumento de investimentos no setor

Divulgação
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Segundo os dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Nordeste foi a região em que mais aumentou a produção de energia solar. A Energy Brasil, líder em franquias do setor solar no Brasil, possui vasta presença no mercado local. Ao todo, conta com 59 franquias na região que representam mais de 37% do seu faturamento global.  Os projetos de energia solar financiados pelo BNB (Banco do Nordeste) e pelo BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) desde 2015 na região ajudaram a evitar que 52 milhões de toneladas de CO2 fossem lançadas na atmosfera, o que equivale a 19 anos sem carros na cidade de São Paulo.

O setor solar no Nordeste vem apresentando um crescimento expressivo nos últimos anos, com recordes de geração, investimentos e projetos. Em julho de 2023 a região alcançou um pico de 4,4GW (gigawatts) de energia solar. Os estados do Piauí e da Bahia se destacam com usinas solares de grande porte e milhares de sistemas instalados em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais.

Para Túlio Fonseca, CEO da Energy Brasil,  o aumento recorde é explicado pela ampliação da infraestrutura e pelo encarecimento da conta elétrica dos últimos anos, além de que o Nordeste é onde há altos níveis de radiação solar e grande abundância de silício. “A nossa demanda por projetos no setor aumentou 107% em relação ao último ano. Acreditamos que esse número deva continuar tendo um crescimento exponencial, não só lá, mas no país inteiro nos próximos anos”.

O crescimento da energia solar no Nordeste é reflexo do potencial da região, que possui condições favoráveis de radiação solar e ventos constantes, além do apoio do Banco do Nordeste (BNB), que disponibilizou cerca de R$10 bilhões em crédito para fontes renováveis neste ano. “O BNB tem sido um grande parceiro do setor solar, oferecendo linhas de financiamento atrativas para empresas, produtores rurais e pessoas físicas que desejam investir em energia limpa e reduzir seus custos com energia elétrica”, afirma o executivo.

Segundo Gustavo Nassif, Diretor da Itisun, o fim do prazo para os consumidores ficarem fora novas normas da Lei 14.300 (lei que institui o marco legal da micro e minigeração de energia para consumidores produzirem a própria energia, que, a partir de janeiro começou a cobrar de novos consumidores uma tarifa pelo uso da infraestrutura disponibilizada pela distribuidora nos períodos em que não há geração simultânea), é um dos motivos que também explica a alta demanda por placas fotovoltaicas no Brasil. 


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