25/01/2022 às 14h43min - Atualizada em 27/01/2022 às 00h00min

Altas temperaturas do verão podem afetar circulação e proporcionar o surgimento das varizes

Presidente da SBACV-RJ alerta população sobre principais cuidados com a circulação durante a estação mais quente do ano

SALA DA NOTÍCIA Thainá Oliveira Pereira
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Com os termômetros beirando temperaturas de 40º C em diversas regiões do país, é cada vez mais comum as pessoas sentirem desconfortos gerados pelo calor do verão. O aparecimento de varizes, o cansaço, a queimação, dor, sensação de peso e inchaço nas pernas se intensificam e podem ser sinais de alerta para possíveis problemas de saúde. 
Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro (SBACV-RJ), Dr. Almar Bastos, estes sintomas podem indicar o surgimento ou o agravamento de doenças circulatórias. O acompanhamento de um médico angiologista é fundamental para um diagnóstico correto e tratamento dos sintomas. 
“Pacientes que já possuem um histórico familiar, sedentários ou que ficam muitas horas na mesma posição (sentados ou em pé) precisam redobrar os cuidados com a saúde. Muitas pessoas associam as varizes com estética, mas os vasinhos indicam doenças que precisam de tratamento e prevenção”, afirma o especialista. 
As queixas mais recorrentes de casos de varizes, o aparecimento de veias que se dilatam e ficam salientes na pele, são das mulheres. Dados da SBACV apontam que a doença acomete cerca de 38% dos brasileiros, sendo 30% dos homens e 45% das mulheres. 
Independente da estação do ano, o cuidado e a prevenção são muito importantes, como reforça o presidente da SBACV-RJ. A prática regular de atividades físicas e bons hábitos alimentares auxiliam, e muito, na redução dos quadros de inchaço e dores. “Os fumantes devem aumentar o alerta. O cigarro também deve ser mantido bem longe, este é outro grande inimigo da saúde e da circulação” reforça o especialista. 
Quem sofre com estes desconfortos e sente uma piora no verão, deve buscar orientação médica. O diagnóstico correto e a recomendação do uso de medicamentos flebotômicos devem ser sempre prescritos pelo angiologista.
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