Comandada pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), a operação envolveu policiais dos 3º, 11º e 24º Distritos Integrados de Polícia (DIPs), com o apoio do Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran), da Polícia Militar do Amazonas (PMAM).
Segundo as investigações da Polícia Civil, o grupo abordava homens e mulheres por meio de sites de serviços sexuais e, depois de marcar o encontro, as sequestrava e as submetia a uma série de torturas físicas e psicológicas, além de roubar seus valores bancários.
A Polícia afirma, ainda, que o grupo estava envolvido em roubos na zona leste contra motoristas de aplicativo.
O delegado Marcelo Martins, titular do 24º DIP, disse que dois cativeiros foram localizados no bairro Coroado, na zona leste da cidade, onde as vítimas eram amarradas e enforcadas, além de serem ameaçadas com facas e socos.
“AS VÍTIMAS ERAM MANTIDAS PRESAS NAS CASAS E SÓ ERAM LIBERADAS MEDIANTE PAGAMENTO POR TRANSFERÊNCIAS BANCÁRIAS. ESSAS TRANSAÇÕES SOMAM CERCA DE R$ 100 MIL”
O delegado afirmou, ainda, que a ação criminosa era dividida entre os 17 integrantes da quadrilha e que cada um tinha uma função específica: capturar as vítimas, torturá-las e vigiar os cativeiros que ficavam localizados em casas alugadas, mediante contratos com proprietários para não levantar suspeitas das atividades criminosas.
O grupo criminoso responderá por associação criminosa, sequestro, extorsão, cárcere privado e corrupção de menores. Eles ficarão à disposição do Poder Judiciário.