A reunião teve como tema central os deslizamentos de terra que deixaram oito mortos no bairro Jorge Teixeira, zona Leste de Manaus, no último domingo (12) e similar ao que foi ocorreu nos desastres do litoral paulista, em fevereiro, as divergências políticas foram deixadas de lado.
Presente à reunião, o senador Omar Aziz rebateu críticas sobre o encontro de frentes políticas opostas. “A eleição acabou, agora, é nos unirmos para ajudar Manaus e a população do nosso Estado”, disse.
Os recursos destinados a Manaus pelo governo federal são maiores que os aportes ao litoral paulista que ficaram na casa dos R$ 120 milhões. Na época, também houve a “suspensão” das divergências políticas, lembrando que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) formava a base aliada do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Situação de emergência
David Almeida decretou, por meio do Diário Oficial de Manaus, edição de 13 de março, situação de emergência no município por conta das fortes chuvas que castigam a capital. As medidas têm o prazo de 180 dias em que, entre outros itens, considera-se a dispensa de licitação, ação prevista em casos de emergência e calamidade pública.
Com o decreto, Manaus se tornou apta a receber os recursos do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). A medida vai agilizar o repasse de recursos para assistência, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura pública danificada com as fortes chuvas que atingiram a cidade.
“Ontem mesmo (13), o prefeito preparou o decreto de estado de calamidade. Nós homologamos sumariamente aqui e, já com equipes lá em Manaus, nós do governo federal e prefeitura estamos trabalhando nos planos de ajuda humanitária, no restabelecimento da área, e também na reconstrução. Aquilo que for necessário reconstruir, o Governo Lula vai apoiar a Prefeitura de Manaus,” disse o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.