10/01/2023 às 16h40min - Atualizada em 11/01/2023 às 20h01min

Doutor Bigodin ressalta aos cuidados da depressão na gravidez e pós-parto!

Janeiro Branco

SALA DA NOTÍCIA Andrea Feliconio Lima
A chegada de um bebê é um momento de grande expectativa para a família, principalmente para a mãe que passa por toda uma transformação no corpo durante o período gestacional. Espera-se que ela esteja radiante! Mas, na realidade, nem tudo são flores, pois a pressão sobre ela é grande, não só psicológica, mas pelas alterações hormonais que ocorrem.

“A depressão na gestação pode ser identificada por uma melancolia e desânimo durante a gestação que se refletem nos cuidados básicos, desde o desinteresse pelo próprio corpo, nos hábitos de higiene, negligência em fazer os exames de pré-natal, alimentação inadequada, consumo de álcool ou fumo, por exemplo. E a indiferença também nos preparativos do nascimento do bebê, compra de enxoval, escolha de nomes, compartilhamentos sociais”, explica o ginecologista dr. Rogério Tabet – conhecido pelos pacientes como Doutor Bigodin.

Segundo o médico, os sintomas podem aparecer com a descoberta da gravidez e podem ser desencadeados por vários motivos. A alta expectativa em relação ao futuro, com a chegada de um bebê (às vezes, por uma gravidez indesejada) preocupação financeira, relacionamento do casal e com a família, ou mesmo problemas que surgem da própria gravidez, diabetes gestacional, hipertensão arterial, Insuficiência placentária, risco de sangramentos, descoberta de alguma malformação no bebê. Além disso, há fatores genéticos envolvidos no processo, aumentando chance da mulher desenvolver uma depressão.


Dr. Rogério enfatiza que é aceitável que logo após o parto, a mulher apresente sintomas como ansiedade, irritação, medo de não ser uma boa mãe, melancolia e dificuldade para comer e dormir, incluindo, em alguns casos também, a rejeição ao bebê. Essas alterações do humor podem surgir nos primeiros dois a três dias após o parto e devem durar até duas semanas. Além desse período, é recomendável buscar apoio profissional, pois ela pode estar passando por um transtorno psiquiátrico, que se não tratado, pode perdurar por mais tempo.

“É importante lembrar que a depressão pós-parto pode ser tratada com medicamentos e psicoterapia, se possível em grupo, buscando um acompanhamento adequado, se a mulher estiver amamentando, por exemplo. A depressão pós-parto afeta mulheres de todas as idades, classes sociais e etnias. Qualquer mulher que está grávida que teve bebê nos últimos meses, sofreu aborto ou recentemente parou de amamentar, pode desenvolver a depressão pós-parto”, finaliza o especialista.
Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Comentar

*Ao utilizar o sistema de comentários você está de acordo com a POLÍTICA DE PRIVACIDADE do site https://amazonasemdia.com.br/.