04/01/2023 às 13h46min - Atualizada em 05/01/2023 às 00h00min

Mãe confessa ter asfixiado filha de 6 anos e atribui crime a depressão, diz polícia no AM

Criança morreu no Joãozinho, Zona Leste de Manaus. Polícia também investiga se menina sofreu abuso sexual.

AMAZONAS



A mãe de Isabelly Eloize Soares Freitas confessou ter asfixiado a filha, na segunda-feira (2), em Manaus, e atribuiu o crime a depressão, segundo a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM). A criança, que tinha 6 anos, morreu em um hospital. A polícia também investiga se a vítima sofreu abuso.
O caso aconteceu na Zona Norte de Manaus. De acordo com a polícia, em depoimento, a mãe alegou que planejava tirar a própria vida e que não queria deixar a menina sozinha.
Conforme a delegada Joyce Coelho, titular da Delegacia Especializada em Proteção a Criança e ao Adolescente (DEPCA), a mãe relatou que estava em um quadro depressivo. A mulher também contou como cometeu o crime.
"Segundo ela, estava sozinha com a criança em casa, vinha passando por problemas depressivos, planejava tirar a própria vida e não gostaria de deixa a filha sozinha. Então, ela conta que sentou com a criança na cadeira, pediu perdão da criança e a asfixiou com o próprio braço", disse a delegada.
Quando a mulher percebeu que a criança estava perdendo a consciência, pediu ajuda a um familiar. A menina foi levada para o SPA do Galileia, na Zona Norte de Manaus. Depois, foi transferida para o Hospital da Criança da Zona Leste (Joãozinho), na Zona Leste, onde morreu.
Laudos de depressão
Segundo a PC-AM, laudos médicos apontaram que a mãe passava por uma depressão.
No dia anterior ao crime, ela pediu que o pai da menina ficasse com a criança, afirmando que não estava se sentindo bem. No entanto, o homem relatou que estava em outra cidade.
Suspeitas de abuso
Quando a menina chegou ao Hospital Joãzinho, os médicos suspeitaram que a criança sofreu abuso e acionaram a polícia. Nesta quarta-feira (4), a delegada Joyce Coelho afirmou que laudos do Instituto Médico Legal (IML ) confirmam a violência sexual, porém indicam que o crime não é recente.
O estupro será investigado. De acordo com a delegada, o pai e o padrasto da criança cederam material genético para comparação do que foi encontrado no corpo da menina.
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