29/12/2022 às 20h49min - Atualizada em 01/01/2023 às 00h00min

Impacto da rinoplastia na autoestima: otorrino e neurocientista falam sobre como cirurgias plásticas mexem com forma das pessoas se enxergarem

De acordo com o otorrinolaringologista Edson Freitas, rinoplastia é uma das cirurgias plásticas mais desafiadoras que existem. "As proporções delicadas e curvas harmônicas são importantes para um resultado natural", disse.

SALA DA NOTÍCIA Erre Soares
Muitas vezes subestimamos o quanto uma cirurgia estética pode impactar positivamente toda uma vida. Se uma pessoa realiza uma cirurgia plástica é porque se sente incomodada com algo em seu corpo ou tem um forte desejo de melhorar algum detalhe. Com a rinoplastia isso é ainda mais forte, já que se trata da mudança de algo no rosto do paciente.

De acordo com o otorrinolaringologista Edson Freitas, rinoplastia é uma das cirurgias plásticas mais desafiadoras que existem. "As proporções delicadas e curvas harmônicas são importantes para um resultado natural", disse. 

No mundo todo, a preocupação com a estética do nariz colocou a rinoplastia —cirurgia plástica que esculpe o nariz e ainda pode melhorar a função das vias aéreas— entre os 5 procedimentos mais populares, principalmente entre os jovens.

"Rinoplastia é um aprendizado diário, cada paciente tem uma história, uma vontade, um sonho e um desejo. Meu papel é entender, mostrar os limites e possibilidades, para assim planejar uma cirurgia super personalizada, e alcançarmos a melhor versão do seu nariz", disse o médico.

De acordo com o neurocientista Fabiano de Abreu Agrela, sobre como a autoestima pode ser melhorada com uma cirurgia como essa, é importante que o profissional possa perceber os exageros, derivados de possíveis problemas de distorção de imagem de pacientes que ultrapassam a coerência. 

"O que me chamou a atenção no trabalho do Dr. Edson Freitas é isso. Não apenas a capacidade que ele tem de deixar o nariz mais bonito de acordo com o rosto da pessoa. Mas também não se deixar levar pela ambição, analisando o paciente e suas vontades", disse.

Além disso, segundo o neurocientista, na maioria dos casos é realmente uma necessidade. "Mas já me deparei com pacientes narcísicos, que não percebiam que não era necessário ou não poderia mais mexer no nariz. E o Dr. Edson deixa claro a esses pacientes que se nega a fazer caso percebam esse exagero", finalizou.
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