A marca de luxo criada por um adolescente que opera sem estoque, ignora tendências e fatura com propósito
Aos 15 anos, Davi Santiago de Souza comanda a Svelte Luxe, grife brasileira que aposta em produção sob demanda, estética minimalista e impacto social — tudo a partir do interior da Amazônia.
DAVI SANTIAGO
30/06/2025 23h12 - Atualizado há 11 horas
Foto Divulgação
Enquanto a maioria das marcas de moda luta para se adaptar a novas exigências de mercado, uma grife brasileira criada por um jovem de apenas 11 anos já nasceu dentro da lógica do futuro. Hoje, aos 15, Davi Santiago de Souza, conhecido como Sr. Davi comanda a Svelte Luxe, uma marca independente que desafia o modelo tradicional da indústria ao operar com produção sob encomenda, vendas digitais e uma proposta que une estilo e significado.
A Svelte Luxe não trabalha com coleções sazonais, nem estoque. Cada peça é produzida após a compra, por meio de uma fábrica parceira, eliminando desperdícios e permitindo total controle criativo. A estética é marcada pelo minimalismo em preto, branco e dourado, e o slogan — “The brand of tomorrow” — resume o que a marca representa: um novo arquétipo de luxo, mais consciente, mais seletivo e mais conectado ao tempo.
O movimento tem base sólida. Segundo o relatório Pulse of the Fashion Industry, mais de 30% das roupas produzidas no mundo nunca são vendidas. A Svelte Luxe zera esse índice. Além disso, a marca já opera com produtos de alto valor agregado, como o calçado numerado Aureum, avaliado em R$ 14.500,00.
Comandada do Norte do Brasil, a operação é 100% digital, sem investidores externos. E mais do que visual, o posicionamento é prático: parte do lucro é destinado a programas de educação e mentoria jovem. “Estilo, para mim, é saber o que você representa antes de saber o que você veste”, afirma Davi.
A história reúne todos os elementos que o mercado busca destacar: originalidade, tecnologia, comportamento, propósito e juventude. Em vez de repetir fórmulas, a Svelte Luxe constrói a sua própria — e tem atraído os olhos não apenas do público, mas também de quem dita o futuro do consumo no Brasil.
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DAVI SANTIAGO DE SOUZA
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FONTE: Por: Jayanne Rodrigues
