Estudar no exterior é um sonho que muitas pessoas consideram inalcançável por conta dos custos financeiros, mas será que é realmente impossível? Com valores que variam amplamente entre destinos e tipos de programas, o planejamento financeiro é uma ferramenta essencial para quem deseja fazer intercâmbio.
Pensando nisso, a Universidade do Intercâmbio, consultoria que presta atendimento a pessoas interessadas em estudar no exterior, detalha os custos médios de aprender e morar fora do Brasil em 2025. Confira:
Custos para intercâmbios de longa duração
Os custos de educação no Brasil já são um grande desafio para muitas famílias. Em instituições particulares, uma graduação pode custar entre R$ 1.500 e R$ 3.000 por mês (ou até mais, dependendo do caso), totalizando cerca de R$ 27.000 anuais.
Agora, imagine esses valores multiplicados quando se trata de estudar no exterior. Nos Estados Unidos, por exemplo, as universidades têm uma média de US$ 35.000 anuais, podendo ultrapassar US$ 90.000 em instituições de elite. O Reino Unido segue uma tendência semelhante, com custos médios de £25.000 por ano, enquanto na Europa e Austrália, os valores giram em torno de €20.000 e AU$ 35.000, respectivamente.
Além das mensalidades, o custo de vida em cidades como Nova York, Londres ou Sydney pode chegar a US$ 2.500 mensais, considerando hospedagem, alimentação e transporte. Por outro lado, salários mínimos em países como os EUA permitem que até mesmo empregos básicos, como entregadores de pizza, gerem rendas superiores a US$ 4.000 por mês, o que contrasta fortemente com a média salarial brasileira de R$ 2.600.
Custos para intercâmbios de curta duração e viagens a turismo
Já se o objetivo é algo mais curto, como um curso de inglês, por exemplo, os valores também podem variar bastante. As escolas consideradas mais acessíveis costumam oferecer programas por US$ 2.000 a US$ 6.000, enquanto instituições renomadas cobram entre US$ 10.000 e US$ 20.000 por ano. Além disso, é preciso considerar despesas extras como passagens aéreas, seguro saúde e acomodação, que podem somar até US$ 2.000 a US$ 3.000 mensais.
Viagens de lazer também não são baratas. Uma viagem de 10 dias para a Disney, por exemplo, custa em média R$ 15.000 por pessoa, enquanto um mochilão pela Europa de 15 dias pode variar entre R$ 40.000 e R$ 50.000.
Como economizar
Se os valores parecem assustadores, saiba que as bolsas de estudo podem transformar o que antes parecia impossível em realidade. Para garantir uma oportunidade assim, é essencial começar a se preparar com antecedência, já que a maioria dos programas exige que você envie sua candidatura até um ano antes do início do curso.
Documentos como cartas de motivação e currículos em formato internacional são indispensáveis, além de comprovantes de proficiência no idioma, dependendo da exigência do edital. Há vários tipos de bolsas, como as Full Tuition, que cobrem 100% das mensalidades, e as Full Ride, que incluem também despesas de vida, como passagens, seguro e alimentação. Diversas instituições oferecem também programas de bolsas como:
Fazer intercâmbio em 2025 pode parecer financeiramente desafiador, mas com as informações certas e um planejamento estratégico, é possível tornar esse sonho realidade. Seja por meio de bolsas de estudo completas, programas de curto prazo ou até mesmo intercâmbios de idioma, existem opções para todos os perfis e orçamentos.
Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
FERNANDA DIAS FERRAZ
[email protected]