FreepikApesar de programada para ter início somente a partir de 2026, ano que marca o início do período de transição, a Reforma Tributária causa preocupação nos empresários, empreendedores e executivos brasileiros. Mesmo com o texto base da regulamentação (PL 68/24) tendo sido aprovado na Câmara nesta última semana, como as regras ainda não estão completamente definidas, muitas companhias ainda estão “no escuro”.
O cenário de incertezas está demonstrado também em levantamentos. A pesquisa “Reforma Tributária no Brasil: insights, desafios e oportunidades para profissionais corporativos”, que foi divulgada no início de setembro pela Thomson Reuters, empresa global de conteúdo e tecnologia, mostrou que 74% dos profissionais de departamentos fiscais e tributários de grandes empresas acreditam que haverá sobrecarga de trabalho a partir de 2026. E mais da metade deles revelam que suas organizações estão em estágio inicial de adaptação à Reforma.
A preocupação existe porque, dentre os argumentos expostos, a sobreposição dos impostos antigos e novos deve tornar o cenário tributário bastante complexo.
Para Marcos Gimenez, CEO da Bravo, empresa especialista em soluções inteligentes da transformação digital das áreas fiscais e contábil, a antecipação será a melhor das soluções para lidar com a maior reforma do sistema de tributos do país em 30 anos.
“Começar já o planejamento em relação ao impacto da Reforma Tributária fará com que o período de transição seja o mais tranquilo possível. Eu acredito que as companhias precisam se preparar, uma vez que os novos regimes fiscais podem colocar muitos negócios em risco se não houver um trabalho adequado”, defende.
Novas tecnologias para a Reforma Tributária
Conforme o planejamento do Governo Federal e Congresso Nacional, a Reforma Tributária entrará em vigor em 2033. Em janeiro daquele ano, os atuais PIS, COFINS, ICMS, IPI e ISS serão substituídos pelo CBS, IS e IBS.
Os impactos reais e práticos dos novos tributos ainda serão avaliados, já que deputados e senadores votarão futuramente as leis complementares que definirão as alíquotas de cada setor da economia.
A ideia inicial é que serviços e produtos de utilidade pública como hospitais, remédios e alimentos saudáveis e da cesta básica tenham menos impostos. Por outro lado, bebidas alcoólicas, comidas industrializadas e com alto teor de açúcar, cigarros, casas de apostas e transportes de luxo (barcos, iates e helicópteros) deverão ter alíquotas maiores.
Para auxiliar as empresas a lidarem com todo esse desafio de adequação no período de transição da Reforma Tributária, a Bravo lança o Bravo Taxmap, uma ferramenta exclusiva que vai mapear toda a operação das empresas para que elas possam agir com conformidade e eficiência no novo cenário tributário.
Marcos Gimenez afirma que o objetivo do Bravo Taxmap é possibilitar justamente que as empresas se antecipem às futuras demandas da Reforma Tributária. “Com o período de transição se iniciando em 2026, as empresas têm o último trimestre de 2024 e 2025 para começar os testes de adequação que trarão mais conforto nos anos seguintes”, avalia.
Mapeamento sob medida
O Bravo TaxMap vai analisar os impactos da Reforma Tributária no negócio dos clientes, informando quais serão as alterações necessárias que precisarão ser feitas para se adequar às novas regras. O programa será oferecido em formato de extensão de contrato para os atuais clientes da empresa e, para novos clientes, estará disponível em formato de contrato pontual, sem compromisso de continuidade. Nos próximos anos de Reforma Tributária, o serviço será oferecido em formato de BPO (outsourcing).
A solução terá um time multidisciplinar que fará um levantamento de dados da empresa, que realizará entrevistas gerenciais e mapeará todas as áreas e macroprocessos que serão impactados pela Reforma Tributária.
Após a análise inicial, serão identificados os pontos críticos, que terão estratégias específicas e soluções desenhadas.
Na última parte, os especialistas da Bravo apresentam um documento e um workshop para os profissionais e definem todos os próximos passos para fazer a transição com eficiência e segurança.
Com um mapeamento sob medida, as empresas poderão analisar os impactos específicos da Reforma para o seu negócio, além de identificar antecipadamente as áreas que necessitam de ajustes ou que contém possíveis riscos de não conformidade.
Para Marcos, o planejamento estratégico personalizado e o aumento na eficiência operacional através da otimização de processos são alguns dos principais benefícios adicionais da solução. “Queremos apresentar um caminho para que as empresas comecem a ajustar processos e entendam, de maneira prática, todos os impactos e desafios que o período de transição da Reforma Tributária vai apresentar”, finaliza Marcos.
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THAIS MOREIRA CIPOLLARI
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