No último dia 19, o presidente do G4 Educação, Tallis Gomes, gerou polêmica com seus comentários sobre a presença de mulheres em cargos de liderança, afirmando que “Deus me livre de mulher CEO” e que, “salvo raras abordagens”, as mulheres em posições de liderança passam por um “processo de masculinização”. Essas declarações não apenas refletem um retrocesso nas conquistas femininas, mas também ignoram a importância da liderança feminina no ambiente corporativo e seu impacto positivo na sociedade.
Infelizmente, Gomes não está sozinho em suas opiniões. Outros homens em cargos de liderança também já atacaram a participação feminina em papéis de destaque:
Estudos demonstram que empresas lideradas por mulheres tendem a ter melhor desempenho financeiro e um ambiente de trabalho mais positivo. Segundo pesquisas da McKinsey & Company , empresas com maior diversidade de gênero em seus níveis executivos têm 21% mais chances de ter uma rentabilidade acima da média da indústria . Além disso, a presença de mulheres em cargos de liderança está correlacionada com melhorias analisadas em avaliações de satisfação e retenção de funcionários.
A Dra. Cristiane Romano, especialista em expressividade, enfatiza que a diversidade nas lideranças promove uma cultura organizacional mais inclusiva e inovadora. “A liderança feminina traz perspectivas e experiências únicas que, quando incorporadas ao processo de tomada de decisão, resultam em soluções mais holísticas e eficazes”, afirma a especialista.
Ela também ressalta que a comunicação assertiva e a expressividade são habilidades adequadas para qualquer líder ou CEO. Em um contexto em que a forma de se comunicar pode impactar diretamente a percepção do público e dos colaboradores, líderes que dominam a arte da comunicação constroem confiança e engajamento. Entre suas recomendações estão:
Diversas líderes femininas têm se destacado em todo o mundo, servindo como exemplos de excelência e impacto no mercado. Aqui estão algumas delas:
Declarações como as feitas por Gomes e outros homens em posições de liderança não apenas perpetuam estereótipos negativos, mas também têm um efeito corrosivo sobre a cultura organizacional e a comunicação das empresas. Quando figuras públicas se expressam contra o empoderamento feminino, o impacto se estende, influenciando a percepção do público e especificamente afetando o desempenho financeiro e a liderança dos consumidores.
Um estudo da Harvard Business Review revela que empresas que promovem uma cultura inclusiva, celebrando a diversidade de gênero, não apenas atraem talentos, mas também ganham lealdade do consumidor. Por outro lado, ambientes que subestimam a contribuição das mulheres tendem a enfrentar boicotes e respostas negativas.
Segundo a Dra. Cristiane, “para que a sociedade evolua, é importante que as declarações de líderes influentes sejam responsáveis e apoiem a igualdade de gênero em todas as esferas. O futuro da economia depende do reconhecimento e da valorização das contribuições das mulheres em posições de liderança”.
Sobre a Dra. Cristiane Romano:
Ao longo de sua carreira, a Dra. Cristiane têm capacitado profissionais, ajudando-os a aprimorar suas habilidades comunicativas e, assim, aumentar sua influência e persuasão em diversos contextos.
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PAULO NOVAIS PACHECO
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