09/01/2024 às 22h57min - Atualizada em 09/01/2024 às 22h57min

Criminosos encapuzados e armados invadem estúdio de TV do Equador durante transmissão ao vivo

Tiros e gritos foram ouvidos; funcionários foram rendidos

Reprodução internet
 

Uma transmissão ao vivo da emissora de televisão equatoriana TC foi interrompida nesta terça-feira (9) em Guayaquil por criminosos encapuzados e armados, que obrigaram os funcionários a se deitarem no chão. Foi possível ouvir tiros e gritos.

As imagens indicam que os indivíduos sequestraram diversas pessoas que aparentemente são funcionárias do local.

Isso ocorre em meio aos sequestros de ao menos sete policiais e uma série de explosões, um dia depois que o presidente Daniel Noboa declarou estado de emergência após o criminoso mais procurado do país ter desaparecido da prisão.
Uma transmissão ao vivo, que acabou sendo cortada, mostrava funcionários reunidos no chão dos estúdios da TC em Guayaquil, enquanto pessoas armadas gesticulavam para a câmera. Alguém na transmissão ao vivo pôde ser ouvido gritando “sem polícia”.

A Polícia Nacional afirmou nas redes sociais que as suas unidades especializadas foram destacadas para o local para atender a emergência.

Ministério do Interior informou à CNN que alertou as unidades de segurança em Guayaquil e Quito, cidades onde a TC Television tem sedes.
Estado de emergência

O presidente Daniel Noboa declarou estado de emergência por 60 dias, uma medida usada por seu antecessor, mas que não foi muito eficaz, na segunda-feira, permitindo patrulhas militares, inclusive nas prisões, e estabelecendo um toque de recolher noturno nacional.

Noboa, filho de um dos homens mais ricos do país, assumiu o cargo em novembro do ano passado, prometendo conter uma onda de violência relacionada com o tráfico de drogas nas ruas e nas prisões que tem vindo a crescer há anos.

A medida foi uma resposta à possível fuga de Adolfo Macias, líder do grupo criminoso Los Choneros, da prisão onde cumpria uma pena de 34 anos, e a outros incidentes prisionais recentes, incluindo a tomada de guardas como reféns.

As informações são da CNN.


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